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Os Espíritas - Page 4

  • Visão Espírita — Fim dos Tempos

    Com o advento do terceiro milênio aumentaram as profecias catastróficas do fim do mundo que tendiam a assustar cada vez mais as pessoas. Avolumaram-se artigos, conferências e opiniões sobre essa transição que passaria nosso planeta.

    A ignorância, mãe de muitas superstições, faz chover previsões do catastrofismo apocalíptico ou juízo final, para que a terra se transformasse rapidamente no paraíso dos eleitos. Há até os que afirmam que já se aproxima da terra um planeta que ao chegar próximo do nosso orbe verticará o eixo da terra, não deixando pedra sobre pedra.

    Muitas dessas previsões catastróficas sobre o “final dos tempos” já se fizeram e logicamente foram desmoralizadas no devido tempo, mas não sem antes promoverem alguns distúrbios e apreensões.

    É lógico que de acordo com a lei de destruição, um dia a terra realmente se extinguirá. O nosso planeta, sendo mantido pela energia que se despreende do sol e que este astro aos poucos vai perdendo massa, é certo que um dia ele perderá a sua capacidade de promover e manter a vida e o equilíbrio vital sucumbindo exaurido. Isso porém, somente vigerá daqui a alguns bilhões de anos.

    No item número 267 de O Livro dos Médiuns, Allan Kardec enfatiza que os espíritos superiores nunca determinam data para tais acontecimentos.

    A doutrina espírita nos ensina que o progresso se processa de acordo com as leis imutáveis criadas por Deus e que a terra não terá de transformar-se através de cataclismos que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas. Uma parte dos espíritos que encarnavam na terra deixarão de fazê-lo e aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um espírito inclinado ao mal, que, antes nela encarnaria, virá um espírito mais adiantado e propenso ao bem.

    É preciso pois que acreditemos que Deus é sabedoria

     

  • Encarnação e Reencarnação - Justiça Divina

    Sendo o tema da novela das 19:00 que passa na rede globo, reencarnação, aproveitamos para falar sobre o assunto.

    Há livros, mensagens, etc.. ditos "espíritas" sendo postados por médiuns equivocados e sem o devido conhecimento da Doutrina dos Espíritos afirmando que organizações trevosas dominaram através da tecnologia o processo reencarnatório e com isso conseguem em determinadas partes do mundo "realizar" a reencarnação de seus seguidores para causarem desajustes na planeta Terra.

    Olha o único desajuste que vemos ai é da ignorância de quem escreve e não analisa e de quem lê, crê e propaga essa história digna de "StarWars", que alias devem ter se inspirado em algo desse tipo.

    Abaixo está o texto exato do Livros dos Espíritos onde os espíritos explicam sobre a Encarnação, a Reencarnação e a Justiça da Reencarnação e outras observações nossas.

    Livro dos Espíritos

    A - A finalidade da Encarnação

    132. Qual é a finalidade da encarnação dos Espíritos?

    — Deus a impõe com o fim de levá-los à perfeição: para uns, é uma expiação; para outros, uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea; nisto é que está a expiação. A encarnação tem ainda outra finalidade, que é a de pôr o Espírito em condições de enfrentar a sua parte na obra da Criação. É para executá-la que ele toma um aparelho em cada mundo, em harmonia com a matéria essencial do mesmo, afim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. E dessa maneira, concorrendo para a obra geral, também progredir.

    Comentário de Kardec: A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Mas Deus, na sua sabedoria, quis que eles tivessem, nessa mesma ação, um meio de progredir e de se aproximarem dele. É assim que, por uma lei admirável de sua providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.

    133. Os Espíritos que, desde o princípio, seguiram o caminho do bem têm necessidade da encarnação?

    — Todos são criados simples e ignorantes e se instruem através das lutas e atribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não podia fazer feliz a uns, sem penas e sem trabalhos, e por conseguinte sem mérito.

    133. a) Mas então de que serve aos Espíritos seguirem o caminho do bem, se isso não os isenta das penas da vida corporal?

    — Chegam mais depressa ao alvo. Além disso, as penas da vida são frequentemente a consequência da imperfeição do Espírito. Quanto menos imperfeito ele for, menos tormentos sofrerá. Aquele que não for invejoso, nem ciumento, nem avarento ou ambicioso, não passará pelos tormentos que se originam desses defeitos.

    B – Da Reencarnação

    166. A alma que não atingiu a perfeição durante a vida corpórea como acaba de depurar-se?

    — Submetendo-se à prova de uma nova existência.

    166 – a) Como ela realiza essa nova existência? Pela sua transformação como Espírito?

    — Ao se depurar, a alma sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso necessita da prova da vida corpórea.

    166 – b) A alma tem muitas existências corpóreas?

    — Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem manter-vos na ignorância em que eles mesmos se encontram; esse é o seu desejo.

    166 – c) Parece resultar, desse princípio, que após ter deixado o corpo a alma toma outro. Dito de outra maneira, que ela se reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender?

    — É evidente.

    167. Qual a finalidade da reencarnação?

    — Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?

    168. O número das existências corpóreas é limitado ou o Espírito se reencarna perpetuamente?

    — A cada nova existência o Espírito dá um passo na sendo do progresso: quando se despojou de todas as impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea.

    169. O número das encarnações é o mesmo para todos os Espíritos?

    — Não. Aquele que avança rapidamente se poupa das provas. Não obstante, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas porque o progresso é quase infinito.

    170. Em que se transforma o Espírito depois de sua última encarnação?

    — Espírito bem-aventurado; um Espírito puro.

    C - Justiça da Reencarnação

    171. Sobre o que se funda o dogma da reencarnação?

    — Sobre a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de repetir: um bom pai deixa sempre aos filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não diz que seria injusto privar para
    sempre da felicidade eterna daqueles cujo melhoramento não dependeu deles mesmos? Todos os homens não são filhos de Deus? Somente entre os homens egoístas é que se encontram a iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem perdão.

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    Observamos em algumas literaturas ditas "espíritas" que as trevas desenvolveram "tecnologias" para controlar os processos reencarnatórios. Esse fato deve pertencer a alguma obra de ficção e não as obras FUNDAMENTAIS da Doutrina Espírita ou das revistas espíritas.

    Sendo a Reencarnação um dos pilares da Justiça de Deus cabe somente as Leis por Ele criadas, exercerem o completo controle total e exclusivo sobre o processo reencarnatório, dessa forma não há a possibilidade de qualquer espírito por mais puro ou trevoso e inteligente que seja, se apoderar de tal Lei. Caso isso ocorresse a Justiça de Divina não seria soberana e não sendo soberana seria imperfeita, consequentemente Deus seria imperfeito.

    As Leis da Justiça de Deus, que são as Leis Naturais, são perfeitas e entre elas a da reencarnação, única e de aplicação exclusiva do Criador e seus signatários.

    A lei da Reencarnação serve exclusivamente para a evolução do espírito como vimos na questão 167, onde fica claro o objetivo da reencarnação:

    167. Qual a finalidade da reencarnação?

    — Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?

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    Vemos que ela é fundamentada sobre a justiça de Deus e a revelação, isso que dizer que a reencarnação é um dos atributos da justiça Divina e tem sua lógica, sobre os alicerces da doutrina dos espíritos, a revelação.

    É a porta aberta ao arrependimento e a consolação, é a nova oportunidade da harmonização e recai sobre justos e injustos pois todos são filhos de Deus, como nos mostra a questão 171:

    171. Sobre o que se funda o dogma da reencarnação?

    — Sobre a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de repetir: um bom pai deixa sempre aos filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não diz que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna daqueles cujo melhoramento não dependeu deles mesmos? Todos os homens não são filhos de Deus? Somente entre os homens egoístas é que se encontram a iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem perdão.

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    É uma prova sublime q Deus é justo, e aceitamos mais fácil a reencarnação quando nos baseamos sobre nossos filhos. Vc pai teria coragem de escolher para um filho o corpo perfeito e para outro a cegueira, a deficiência e isso por toda a eternidade? claro que não, então imaginem Deus.

    Logo a reencarnação prova que Deus é Amor e Justiça, porque nos dá liberdade de conquistarmos a própria felicidade para isso somos livres para fazermos nossas escolhas, somos livres para escolhermos as leis de Deus ou dos homens e claro dessa escolha, colher os frutos, mas sempre teremos as portas do reaprendizado abertas pelo amor Divino.

    Toda a criação de Deus é em beneficio de seus filhos, tudo que contrarie a criação Divina ou contraria a Natureza esta contrariando Deus nas suas Divinas Leis. Tudo que contrarie a Natureza esta contrariando as Leis Divinas.

    Sem a reencarnação dificilmente você irá crer em Deus, pode até crer mas vai viver como se Deus não exististe, sempre ficará a aquela pergunta "Porque?", "Porque comigo?", "Porque com essas crianças?",..etc e a doutrina espírita nos mostra as Leis Divinas para nossa compreensão e nos faz despertar para as responsabilidades.

  • PERMISSÃO DE DEUS PARA AS DECOBERTAS CIENTÍFICAS

    Sobre a Permissão de Deus, não podemos entender como um velhinho de barbas brancas sentado em algum lugar do universo dizendo "opa este esta preparado esse não...".

    O processo se dá através das leis naturais perfeitas que coexistem na eternidade, entre elas a que determina e pontua quando o espirito progride e está preparado para desvendar, o que chamamos de invenções.

    Sem essa maturidade não nos enquadramos no automatismo Divino. Ah é!!!  o nome dessa lei natural todos nós sabemos, a conhecemos como moral.

    As pessoas céticas, não são cientistas por acaso, se fossem religiosas remeteriam a ciência sob o julgo dos dogmas. Quando a Terra era o centro do nosso sistema solar, foram cientistas religiosos que assim determinaram, porque aceitavam seus dogmas sem o devido questionamento.

    Quando galileu provou que a ciência dogmática estava errada porque era a Terra que girava em torno do Sol foi envenenado, porque ameaçou o poder do pseudo saber, tudo que a igreja pretendia possuir.

    Cientistas devem ser imparciais de dogmas, de doutrinas e devem ter como principio sempre a dúvida para investigar e chegar ao fato. Não digo que devam ser ateus  mas que mantenham os dogmas religiosos longe dos laboratórios e que a imparcialidade prevaleça.

    Kardec não levou a religiosidade para a ciência, ele trouxe a ciência para dentro da religiosidade e a manteve sempre como deve ser imparcial e lógica.

    "O próprio Kardec diz que, se um dia a ciência provar que o espiritismo está errado, devemos ficar com a ciência."

    Por isso ele levou a ciência para dentro da religiosidade, porque até aquele momento a fé não era racional e não se sustentava perante a razão, com os métodos científicos praticados para analisar a religiosidade, ele levou para a o sentimento da fé, parâmetros da ciência, assim pode examinar de forma coerente as questões que até então eram de cunho exclusivo do dogmatismo religioso.

     

    Silvio Morais

  • LÓGICA, RAZÃO E BOM SENSO

    Nesse programa aprenderemos com Cosme Massi o método que Kardec utilizou para balizar o conhecimento e a compilação da Doutrina Espírita e porque é importante aplicarmos esse método ainda hoje devido a grande avalanche de obras que se dizem espíritas mas não são.

    Leia mais...

  • O DIA DOS FINADOS - Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, cap. VI, perg. 321.

    Hábito católico, não espírita.

    Nós espíritas sabemos q é o pensamento com sentimento q nos sintoniza com os q já partiram.

    Chico tinha hábitos católicos e por todo respeito q tenho por seu trabalho, esses hábitos não representam a doutrina espírita q não possui rituais, adereços, imagens, amuletos, porque sabemos q todas essas formas são exteriores q apenas auxiliam, os que nisso acreditam em sua concentração ou mentalização como um ponto de apoio psíquico.

    Somos "espíritas" termo criado por Hypolite Leon Denizard Rivail para determinar quem pratica o "espiritismo", palavra que ele criou também, que define quem prática a doutrina espírita então por favor é chegada a hora de extrair da doutrina espírita esses hábitos q não comungam com suas orientações.

    Estudem as obras fundamentais da doutrina espírita para a compreenderem!

    A doutrina espírita não está baseada e orientada em obras de Andre Luiz, Emmanuel, Joana D' Angelis, etc, ela possui seus princípios de forma transparente nos livros fundamentais para sua compreensão "O que é o espiritismo", "O Livro dos Espíritos", "O Livro dos Médiuns", "A Gênese", "O Céu e o Inferno" e o "Evangelho Segundo o Espiritismo" e como obras complementares as edições da "Revistas Espiritas" onde vemos casos e orientações muito mais ricas em informações do que nas que hoje são, equivocadamente, denominadas obras complementares de diversos autores que na realidade não complementam nada e possuem muitos pontos que contrariam os princípios espíritas, não possuindo lógica, razão e bom senso em suas argumentações.

    Sem o estudo das obras fundamentais não há a compreensão e o entendimento do que é a "Doutrina Espírita".