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alamar regis

  • Encarnação e Reencarnação - Justiça Divina

    Sendo o tema da novela das 19:00 que passa na rede globo, reencarnação, aproveitamos para falar sobre o assunto.

    Há livros, mensagens, etc.. ditos "espíritas" sendo postados por médiuns equivocados e sem o devido conhecimento da Doutrina dos Espíritos afirmando que organizações trevosas dominaram através da tecnologia o processo reencarnatório e com isso conseguem em determinadas partes do mundo "realizar" a reencarnação de seus seguidores para causarem desajustes na planeta Terra.

    Olha o único desajuste que vemos ai é da ignorância de quem escreve e não analisa e de quem lê, crê e propaga essa história digna de "StarWars", que alias devem ter se inspirado em algo desse tipo.

    Abaixo está o texto exato do Livros dos Espíritos onde os espíritos explicam sobre a Encarnação, a Reencarnação e a Justiça da Reencarnação e outras observações nossas.

    Livro dos Espíritos

    A - A finalidade da Encarnação

    132. Qual é a finalidade da encarnação dos Espíritos?

    — Deus a impõe com o fim de levá-los à perfeição: para uns, é uma expiação; para outros, uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea; nisto é que está a expiação. A encarnação tem ainda outra finalidade, que é a de pôr o Espírito em condições de enfrentar a sua parte na obra da Criação. É para executá-la que ele toma um aparelho em cada mundo, em harmonia com a matéria essencial do mesmo, afim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. E dessa maneira, concorrendo para a obra geral, também progredir.

    Comentário de Kardec: A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Mas Deus, na sua sabedoria, quis que eles tivessem, nessa mesma ação, um meio de progredir e de se aproximarem dele. É assim que, por uma lei admirável de sua providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.

    133. Os Espíritos que, desde o princípio, seguiram o caminho do bem têm necessidade da encarnação?

    — Todos são criados simples e ignorantes e se instruem através das lutas e atribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não podia fazer feliz a uns, sem penas e sem trabalhos, e por conseguinte sem mérito.

    133. a) Mas então de que serve aos Espíritos seguirem o caminho do bem, se isso não os isenta das penas da vida corporal?

    — Chegam mais depressa ao alvo. Além disso, as penas da vida são frequentemente a consequência da imperfeição do Espírito. Quanto menos imperfeito ele for, menos tormentos sofrerá. Aquele que não for invejoso, nem ciumento, nem avarento ou ambicioso, não passará pelos tormentos que se originam desses defeitos.

    B – Da Reencarnação

    166. A alma que não atingiu a perfeição durante a vida corpórea como acaba de depurar-se?

    — Submetendo-se à prova de uma nova existência.

    166 – a) Como ela realiza essa nova existência? Pela sua transformação como Espírito?

    — Ao se depurar, a alma sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso necessita da prova da vida corpórea.

    166 – b) A alma tem muitas existências corpóreas?

    — Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem manter-vos na ignorância em que eles mesmos se encontram; esse é o seu desejo.

    166 – c) Parece resultar, desse princípio, que após ter deixado o corpo a alma toma outro. Dito de outra maneira, que ela se reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender?

    — É evidente.

    167. Qual a finalidade da reencarnação?

    — Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?

    168. O número das existências corpóreas é limitado ou o Espírito se reencarna perpetuamente?

    — A cada nova existência o Espírito dá um passo na sendo do progresso: quando se despojou de todas as impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea.

    169. O número das encarnações é o mesmo para todos os Espíritos?

    — Não. Aquele que avança rapidamente se poupa das provas. Não obstante, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas porque o progresso é quase infinito.

    170. Em que se transforma o Espírito depois de sua última encarnação?

    — Espírito bem-aventurado; um Espírito puro.

    C - Justiça da Reencarnação

    171. Sobre o que se funda o dogma da reencarnação?

    — Sobre a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de repetir: um bom pai deixa sempre aos filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não diz que seria injusto privar para
    sempre da felicidade eterna daqueles cujo melhoramento não dependeu deles mesmos? Todos os homens não são filhos de Deus? Somente entre os homens egoístas é que se encontram a iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem perdão.

    ***************

    Observamos em algumas literaturas ditas "espíritas" que as trevas desenvolveram "tecnologias" para controlar os processos reencarnatórios. Esse fato deve pertencer a alguma obra de ficção e não as obras FUNDAMENTAIS da Doutrina Espírita ou das revistas espíritas.

    Sendo a Reencarnação um dos pilares da Justiça de Deus cabe somente as Leis por Ele criadas, exercerem o completo controle total e exclusivo sobre o processo reencarnatório, dessa forma não há a possibilidade de qualquer espírito por mais puro ou trevoso e inteligente que seja, se apoderar de tal Lei. Caso isso ocorresse a Justiça de Divina não seria soberana e não sendo soberana seria imperfeita, consequentemente Deus seria imperfeito.

    As Leis da Justiça de Deus, que são as Leis Naturais, são perfeitas e entre elas a da reencarnação, única e de aplicação exclusiva do Criador e seus signatários.

    A lei da Reencarnação serve exclusivamente para a evolução do espírito como vimos na questão 167, onde fica claro o objetivo da reencarnação:

    167. Qual a finalidade da reencarnação?

    — Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?

    **********
    Vemos que ela é fundamentada sobre a justiça de Deus e a revelação, isso que dizer que a reencarnação é um dos atributos da justiça Divina e tem sua lógica, sobre os alicerces da doutrina dos espíritos, a revelação.

    É a porta aberta ao arrependimento e a consolação, é a nova oportunidade da harmonização e recai sobre justos e injustos pois todos são filhos de Deus, como nos mostra a questão 171:

    171. Sobre o que se funda o dogma da reencarnação?

    — Sobre a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de repetir: um bom pai deixa sempre aos filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não diz que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna daqueles cujo melhoramento não dependeu deles mesmos? Todos os homens não são filhos de Deus? Somente entre os homens egoístas é que se encontram a iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem perdão.

    ***************
    É uma prova sublime q Deus é justo, e aceitamos mais fácil a reencarnação quando nos baseamos sobre nossos filhos. Vc pai teria coragem de escolher para um filho o corpo perfeito e para outro a cegueira, a deficiência e isso por toda a eternidade? claro que não, então imaginem Deus.

    Logo a reencarnação prova que Deus é Amor e Justiça, porque nos dá liberdade de conquistarmos a própria felicidade para isso somos livres para fazermos nossas escolhas, somos livres para escolhermos as leis de Deus ou dos homens e claro dessa escolha, colher os frutos, mas sempre teremos as portas do reaprendizado abertas pelo amor Divino.

    Toda a criação de Deus é em beneficio de seus filhos, tudo que contrarie a criação Divina ou contraria a Natureza esta contrariando Deus nas suas Divinas Leis. Tudo que contrarie a Natureza esta contrariando as Leis Divinas.

    Sem a reencarnação dificilmente você irá crer em Deus, pode até crer mas vai viver como se Deus não exististe, sempre ficará a aquela pergunta "Porque?", "Porque comigo?", "Porque com essas crianças?",..etc e a doutrina espírita nos mostra as Leis Divinas para nossa compreensão e nos faz despertar para as responsabilidades.

  • Carta ao Jornalistas

    Ola amigos estou reproduzindo abaixo uma carta ao jornalistas do divulgador espírita Alamar Régis, achei a carta muito esclarecedora. Um Abraço a todos.

    Silvio

     

     

     

     

    Santos, SP, 25 de setembro de 2008.

     

    De: Alamar Régis Carvalho

    Para: Jornalistas em Geral

    Toda a Imprensa Brasileira

     

     

    Senhores Jornalistas:

     

    Partindo do princípio que o objetivo de todo jornalística ético e sensato é o de informar bem, com coerência, honestidade, dignidade e imparcialidade, preocupando-se sempre com o indispensável conhecimento da causa que leva a reportar, venho apresentar-lhes uma contribuição em cima de um assunto que muitos profissionais do jornalismo, embora bem intencionados, terminam cometendo equívocos lamentáveis, por uma inexplicável ignorância que compromete os seus nomes bem como o dos veículos por onde vinculam as suas matérias ou reportagens.

    Falo com respeito ao assunto Espiritismo, tema este que invariavelmente é visto apenas no campo religioso, o que na verdade não é, e sobretudo, o que é mais lamentável, sempre enfocado com afirmativas de conceitos absurdos, oriundos do “achismo” e também de uma cultura criada na cabeça das pessoas, pela intolerância e a desonestidade religiosa.

    Não objetivo aqui defender crença ou fé nenhuma, porque não é isto que está em questão. Só quero mesmo prestar contribuição ao gigantesco segmento honesto do jornalismo acerca de uma coisa, como ela realmente é, para que ele esteja melhor informado, sem a menor pretensão de querer fazer com que nenhum profissional o aceite, concorde com os seus postulados e, muito menos, se converta.

    Vamos aos assuntos:

     

    Espiritismo não é igreja

     

    Em princípio corrijam a conceituação inicial: Espiritismo não é simplesmente religião. Ele não veio ao mundo com objetivo nenhum de ser religião. Trata-se de uma doutrina filosófica, com base calcada na racionalidade, na lógica e na razão, apenas com conseqüências religiosas, haja vista que os seus adeptos ficam livres da submissão a qualquer religião, por não serem obrigados a coisa nenhuma e nem serem proibidos de nada. Há centros espíritas que se portam como se fossem igrejas, mas isto é produto da concepção equivocada dos seus dirigentes, que ainda sentem a necessidade da rezação, em que pese o Espiritismo ser algo muito acima disto.

     

    Não existe “Kardecismo”, existe “Espiritismo”

     

    O jornalista equivocado costuma utilizar-se da expressão “kardecismo”, para identificar algo que ele imagina ser uma “ramificação” do Espiritismo, achando que Espiritismo é um “montão de coisas” que existe por aí, quando na realidade não é.

    A palavra “Espiritismo” foi criada, ou inventada, como queiram, pelo senhor Allan Kardec, exclusivamente, para denominar a doutrina nova que foi trazida ao mundo, por iniciativa de Espíritos, e que tem os seus postulados próprios.

    Portanto, qualquer crença ou prática religiosa que utiliza-se da denominação “Espiritismo”, fora desta que se enquadre nos seus postulados, está utilizando-se indevidamente de uma denominação, mergulhando no campo da fraude. Daí a verdade que o nome disto que vocês chamam de “kardecismo”, verdadeiramente é “Espiritismo”.

    Apenas para clarear o campo de conhecimento dos que ainda têm dúvidas, em achar que Candomblé, Cartomancia, Necromancia, Umbanda e outras práticas espiritualistas é Espiritismo, vai aqui uma pequena tabela, exemplificando algumas práticas de alguns segmentos, para apreciação daqueles que consideram relevante o uso da inteligência e do bom senso, a fim de um discernimento mais coerente e responsável.

    Veja quem adota e quem não adota o quê.

     

      Procedimento, prática ou ritual Umbanda Catolicismo Espiritismo
    1

    Uso de altares

    Sim

    Sim

    Não

    2

    Uso de imagens

    Sim

    Sim

    Não

    3

    Uso de velas

    Sim

    Sim

    Não

    4

    Uso de incensos e defumações

    Sim

    Sim

    Não

    5

    Vestimentas e paramentos especiais

    Sim

    Sim

    Não

    6

    Obrigações aos seus praticantes

    Sim

    Sim

    Não

    7

    Proibições aos seus praticantes

    Sim

    Sim

    Não

    8

    Ajoelhar-se, sentar-se e levantar-se em seus cultos

    Sim

    Sim

    Não

    9

    Bebidas alcoólicas em seus cultos

    Sim

    Sim

    Não

    10

    Sacerdócio organizado

    Sim

    Sim

    Não

    11

    Sacramentos

    Sim

    Sim

    Não

    12

    Casamento religioso e batizados

    Sim

    Sim

    Não

    13

    Amuletos, patuás, escapulários e penduricalhos

    Sim

    Sim

    Não

    14

    Hinos e cantarolas nos cultos

    Sim

    Sim

    Não

    15

    Crença na existência de satanás

    Sim

    Sim

    Não

     

    Como pode, então, um profissional que tem a obrigação de estar bem informado, poder afirmar que Espiritismo e Umbanda são a mesma coisa? Não seria mais coerente dizer que tem mais semelhanças com o Catolicismo, embora não seja também a mesma coisa?

    O espírita não tem a menor pretensão de diminuir ou desvalorizar o adepto da Umbanda que, por sua vez, tem também a sua denominação própria que é Umbanda, e não Espiritismo, apenas quer deixar claro que Espiritismo é Espiritismo e Umbanda é Umbanda, assim como Catolicismo é Catolicismo, Protestantismo é Protestantismo.

    A afirmativa que alguns fazem, em dizer que tudo é a mesma coisa, com a diferença de que na Umbanda se reúnem negros e pobres e no tal “Kardecismo” se reúnem o que chamam de elites, é extremamente leviana, desonesta e irresponsável. O Espiritismo não faz qualquer discriminação de raças, cor ou padrão social, já que em seu movimento existem inúmeros negros, mulatos, brancos e de todas as etnias.

     

    Allan Kardec não inventou o Espiritismo

     

    Allan Kardec não inventou, ou criou, Espiritismo nenhum. A proposta veio de Espíritos, através de manifestações espontâneas, consideradas como fenômenos, na época, e ele, que nada tinha a ver com aquilo, foi convidado por alguns amigos para examinar e analisar os tais fenômenos, em suas casas, oportunidade em que foi convidado, pelos Espíritos, pela sua condição de pedagogo e educador criterioso, a organizar aqueles ensinamentos em livros e disponibilizar para a humanidade.

    Ele foi tão honesto e consciente de que a obra não era de sua autoria, que evitou colocar o seu nome famoso na Europa antiga (Denizard Rivail) como autor dos livros e preferiu utilizar-se de um pseudônimo. É bom que se saiba que o tal professor Rivail era autor famoso de livros didáticos e que tudo o que aparecia com seu nome vendia muito, não apenas na França como em toda a Europa.

    Atentem para o detalhe: Os Espíritos optaram por um pedagogo, um professor, e não por um padre, um religioso, o que nos convida a entender que o Espiritismo é escola e não igreja.

               

    Sobre a reencarnação

     

    Não é patrimônio exclusivo do Espiritismo e não foi inventada pelo Espiritismo, posto que é algo conhecido pela maior parte da humanidade, por milênios, muito antes do Espiritismo, que tem apenas 151 anos de idade.

    O espírita, depois de estudar a reencarnação, não crê na reencarnação, ele passa a SABER a reencarnação, o que é diferente. Exemplificando: Você crê que a Lua existe ou você sabe que ela existe? Afinal, você pode vê-la e comprovar, inclusive cientificamente? É isto aí.

                Portanto a afirmativa de que os espíritas crêem na reencarnação é infantil e sem sentido.

     

    Sobre a mediunidade

     

    Também não é patrimônio exclusivo e nem foi inventada pelo Espiritismo. É uma faculdade humana normal e independe de crença religiosa, já que a pessoa pode possuí-la, com maior ou menor intensidade, acredite ou não. O Espiritismo apenas se dispõe a estudá-la, educar e disciplinar as pessoas que a possuem, para que o seu uso possa ser benéfico a elas e aos outros, absolutamente dentro dos elementares padrões de moralidade. Segundo os postulados espíritas ela não deve ser comercializada, nunca, e deve ser utilizada gratuitamente; todavia é praticada comercialmente em alguns lugares do mundo, por pessoas que são médiuns, inclusive honestas, mas nada sabem sobre Espiritismo, numa comprovação de que ela existe fora do meio espírita.

    Qualquer afirmativa do tipo que “alguém tem mediunidade e precisa desenvolver” é vinda de pessoas inconseqüentes, mesmo algumas que se auto rotulam espíritas, posto que o Espiritismo propõe que a faculdade deve ser educada e não desenvolvida.

     

    Sobre o caráter do centro espírita

     

    É um local que deve atuar como escola e não como igreja. A sua proposta é de estudos, sobretudo da matéria que trata da reforma íntima das pessoas, dando ciência do papel de cada um de nós na terra, da nossa razão de existir enquanto criaturas úteis ao nosso próximo, esclarecimento da nossa condição espiritual no presente e no futuro e, principalmente, a nossa conduta moral.

    Recomenda a prática da Caridade, sim, mas de forma ampla no sentido de orientar e informar aos outros sobre os meios de libertações dos conflitos, das amarguras, das incompreensões e do sofrimento em si e não esse entendimento estreito de que Caridade se resume apenas a dar prato de sopa ou roupas usadas para pobres, para qualificar o doador como bonzinho.

    Adota Jesus, sim, inclusive como o maior modelo e guia que temos para seguir, concebendo o seu Evangelho como a bula coerente a nos conduzir, e não como sendo ele o próprio Deus.

    Enfim. O centro espírita é um local de estudo e não de rezação.

     

    Sobre quem é reencarnação de quem

     

    Recentemente vimos um jornalista afirmar, nas páginas da VEJA, que os espíritas juram que Fulano é reencarnação de Ciclano, o que se constitui em um absurdo. Em princípio espírita não adota jura nenhuma. Segundo, que não consta da atividade espírita a preocupação de quem é reencarnação de quem, uma vez que esta discussão é irrelevante, não tem razão nenhuma, não acrescenta absolutamente nada na proposta espírita para a criatura humana, em que pese alguns espíritas, apenas alguns, (nem todos entendem bem a proposta da doutrina) se ocuparem com esse tipo de discussão.

    Falar em quem é ou talvez possa ser reencarnação de quem, é conversa amena de momentos de descontração de espíritas, apenas em nível de curiosidade ou especulação, jamais tema de estudo sério da casa espírita.

    Ainda que possa existir, em alguns locais de estudos mais profundos e pesquisas espíritas, interesses em trabalhar as questões da reencarnação, os estudiosos apenas sugerem que fulano possa ser a reencarnação de alguém, mas nunca afirmam, apesar de evidências marcantes e inquestionáveis, quando a condução da pesquisa é séria e criteriosa.

    Quem anda dizendo que é a reencarnação de reis, de rainhas e de personagens poderosas do passado não são os espíritas, são apenas alguns bobos que estão no Espiritismo sem consciência do seu papel.

     

    Apologia ao sofrimento

     

    Matérias de revistas e jornais, dentro deste equívoco que nos referimos, chegaram a afirmar, diversas vezes, que o Espiritismo ensina as pessoas a serem acomodadas em relação ao sofrimento e até chegarem a dizer que o sofrimento é bom.

    Não condiz com o coerente ensinamento do Espiritismo. Se algum espírita chega a dizer isto, certamente é vítima do masoquismo e, provavelmente, deve praticar um ritual em sua casa, quando, talvez uma vez por semana, colocar a mão sobre uma mesa e dar uma martelada em seu dedo.

    Sofrimento não é condição fundamental para a evolução de ninguém, embora entendemos que, ao passar por ele, muitas pessoas terminam acordando para a realidade da vida e mudando de conduta, sobretudo no campo do orgulho, do egoísmo e da presunção.

     

    Mesa branca

     

    Não existe espiritismo mesa branca, alto espiritismo, baixo espiritismo ou qualquer ramificação do Espiritismo, que é um só. O hábito de forrar mesas com toalhas de cor branca, na maioria dos centros espíritas, nada mais é que um hábito de alguns espíritas, de certa forma até equivocados também, uns talvez achando que a cor branca da toalha ou das roupas das pessoas tem algum significado virtuoso, quando na verdade não existe esta orientação no Espiritismo. Muito pelo contrário, seria preferível utilizar toalhas (por que tem sempre que ter toalhas nas mesas?) de outras cores, posto que tecidos em cor branca tem maior facilidade de sujar.

    Portanto a citação de “espiritismo mesa branca” é mais uma expressão da ignorância popular, o que não se admite nos jornalistas.

     

    Terapia de vidas passadas

     

    Não é procedimento espírita, em que pese ser recomendável em alguns casos, porém em consultórios de profissionais especializados, geralmente psicólogos ou médicos. É fato, existe, é comprovado, tem resultados cientificamente respaldados, mas não é prática espírita.

     

    Cromoterapia, piramidologia etc...

     

    Se alguém usa uma dessas práticas no espaço físico de uma casa espírita, é por pura deliberação da direção da casa, que se considera livre para fazer o que quiser, até mesmo dar aulas de arte culinária, corte e costura, curso de inglês, informática ou o que quiser, que são atividades úteis, sem dúvidas. Mas não tem a ver diretamente com o Espiritismo.

     

    Sucessor de Chico Xavier

     

    Isto nunca existiu no Espiritismo, em que pese vários jornalistas terem colocado em matérias diversas, quando o Chico Xavier “morreu”, e ainda repetem, talvez querendo estabelecer alguma comparação do Espiritismo (que vêem apenas como religião) com a Igreja Católica, que tem sucessores dos papas, quando morrem. Chico Xavier nunca foi uma espécie de papa, de cardeal ou de qualquer autoridade eclesiástica dentro do movimento espírita.

    Divaldo Pereira Franco nunca foi sucessor do Chico, nunca teve essa pretensão, ninguém no movimento espírita fala nisto, que é coisa apenas de páginas de revistas desinformadas sobre o que verdadeiramente é o Espiritismo.

     

    A sua relação com a Ciência

     

    Faz parte da formação espírita a seguinte recomendação: “Se algum dia a Ciência comprovar que o Espiritismo está errado em algum ponto, cumpre aos espíritas abandonarem imediatamente o ponto equivocado e seguirem a orientação da Ciência”.

    Mas isto não quer dizer que o que afirma determinadas criaturas, como o padre Quevedo, que se apresenta presunçosamente como cientista, deva ser entendido como Ciência, já que ele não é unanimidade e nem ao menos aceito pela maioria dos cientistas coisa nenhuma. Ele é padre, nada mais do que padre, com um tipo de postura que não aceita nem pela maioria do seio católico, quanto mais pelo científico.

    Não é à pseudo-ciência ou a opiniões pessoais de um ou outro elemento, que se diz de Ciência, que o Espiritismo se submete, com esta recomendação, é a Ciência, como um todo, em descobertas inquestionáveis.

    Até agora a Ciência não conseguiu apontar e muito menos comprovar erro em um ensinamento espírita, sequer.

    Se alguém exige, por exemplo, querer provas por parte dos que afirmam que existe vida fora da Terra, por questão de bom senso deve ter também provas de que não existe. Será que tem?

     

    Medicina e Espiritualidade

     

    Alguns médicos, tradicionalmente, sempre afirmaram que os problemas de saúde das pessoas nada tem a ver com problemas espirituais, porque estes se resumem a crendices. Hoje existe um curso de “Medicina e Espiritualidade”, oficial, dentro da USP (Universidade de São Paulo), a maior Universidade do País, onde são estudados estes questionamentos que alguns continuam a dizer que são crendices. Em nível de informação, sugerimos que os jornalistas se interessem em reportar sobre este assunto, sem que vá aqui a menor intenção de querer converter ninguém. Não se trata de questão religiosa, trata-se de questão científica. Para melhor informação, as aulas deste curso podem ser vistas no site: www.redevisao.net. O telefone da Pineal Mind, onde são ministradas as aulas, é (11) 3209-5531 e o e-mail é faleconosco@uniespirito.com.br onde poderão ser obtidas maiores informações sobre o curso. Toda sexta-feira, às 19 horas, tem aula ao vivo, pelo site, numa webtv.

     

    Diante de todo o exposto sugerimos que os grandes veículos de comunicação de massa, obviamente comprometidos com a credibilidade dos seus nomes, repassem estes esclarecimentos aos seus profissionais de jornalismo, não necessariamente para que eles sejam simpáticos à idéia espírita, já que ninguém é obrigado a aceitar coisa nenhuma, mas para, pelo menos, não comprometerem as suas honorabilidades dizendo mentiras, leviandades e até se expondo ao ridículo reportando sobre um assunto que não entendem.

     

    Abração.

     

     

    Alamar Régis Carvalho

    Analista de Sistemas

    alamar@redevisao.net

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