Online Users

Ok

By continuing your visit to this site, you accept the use of cookies. These ensure the smooth running of our services. Learn more.

Espirita

  • Encarnação e Reencarnação - Justiça Divina

    Sendo o tema da novela das 19:00 que passa na rede globo, reencarnação, aproveitamos para falar sobre o assunto.

    Há livros, mensagens, etc.. ditos "espíritas" sendo postados por médiuns equivocados e sem o devido conhecimento da Doutrina dos Espíritos afirmando que organizações trevosas dominaram através da tecnologia o processo reencarnatório e com isso conseguem em determinadas partes do mundo "realizar" a reencarnação de seus seguidores para causarem desajustes na planeta Terra.

    Olha o único desajuste que vemos ai é da ignorância de quem escreve e não analisa e de quem lê, crê e propaga essa história digna de "StarWars", que alias devem ter se inspirado em algo desse tipo.

    Abaixo está o texto exato do Livros dos Espíritos onde os espíritos explicam sobre a Encarnação, a Reencarnação e a Justiça da Reencarnação e outras observações nossas.

    Livro dos Espíritos

    A - A finalidade da Encarnação

    132. Qual é a finalidade da encarnação dos Espíritos?

    — Deus a impõe com o fim de levá-los à perfeição: para uns, é uma expiação; para outros, uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea; nisto é que está a expiação. A encarnação tem ainda outra finalidade, que é a de pôr o Espírito em condições de enfrentar a sua parte na obra da Criação. É para executá-la que ele toma um aparelho em cada mundo, em harmonia com a matéria essencial do mesmo, afim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. E dessa maneira, concorrendo para a obra geral, também progredir.

    Comentário de Kardec: A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Mas Deus, na sua sabedoria, quis que eles tivessem, nessa mesma ação, um meio de progredir e de se aproximarem dele. É assim que, por uma lei admirável de sua providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.

    133. Os Espíritos que, desde o princípio, seguiram o caminho do bem têm necessidade da encarnação?

    — Todos são criados simples e ignorantes e se instruem através das lutas e atribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não podia fazer feliz a uns, sem penas e sem trabalhos, e por conseguinte sem mérito.

    133. a) Mas então de que serve aos Espíritos seguirem o caminho do bem, se isso não os isenta das penas da vida corporal?

    — Chegam mais depressa ao alvo. Além disso, as penas da vida são frequentemente a consequência da imperfeição do Espírito. Quanto menos imperfeito ele for, menos tormentos sofrerá. Aquele que não for invejoso, nem ciumento, nem avarento ou ambicioso, não passará pelos tormentos que se originam desses defeitos.

    B – Da Reencarnação

    166. A alma que não atingiu a perfeição durante a vida corpórea como acaba de depurar-se?

    — Submetendo-se à prova de uma nova existência.

    166 – a) Como ela realiza essa nova existência? Pela sua transformação como Espírito?

    — Ao se depurar, a alma sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso necessita da prova da vida corpórea.

    166 – b) A alma tem muitas existências corpóreas?

    — Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem manter-vos na ignorância em que eles mesmos se encontram; esse é o seu desejo.

    166 – c) Parece resultar, desse princípio, que após ter deixado o corpo a alma toma outro. Dito de outra maneira, que ela se reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender?

    — É evidente.

    167. Qual a finalidade da reencarnação?

    — Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?

    168. O número das existências corpóreas é limitado ou o Espírito se reencarna perpetuamente?

    — A cada nova existência o Espírito dá um passo na sendo do progresso: quando se despojou de todas as impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea.

    169. O número das encarnações é o mesmo para todos os Espíritos?

    — Não. Aquele que avança rapidamente se poupa das provas. Não obstante, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas porque o progresso é quase infinito.

    170. Em que se transforma o Espírito depois de sua última encarnação?

    — Espírito bem-aventurado; um Espírito puro.

    C - Justiça da Reencarnação

    171. Sobre o que se funda o dogma da reencarnação?

    — Sobre a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de repetir: um bom pai deixa sempre aos filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não diz que seria injusto privar para
    sempre da felicidade eterna daqueles cujo melhoramento não dependeu deles mesmos? Todos os homens não são filhos de Deus? Somente entre os homens egoístas é que se encontram a iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem perdão.

    ***************

    Observamos em algumas literaturas ditas "espíritas" que as trevas desenvolveram "tecnologias" para controlar os processos reencarnatórios. Esse fato deve pertencer a alguma obra de ficção e não as obras FUNDAMENTAIS da Doutrina Espírita ou das revistas espíritas.

    Sendo a Reencarnação um dos pilares da Justiça de Deus cabe somente as Leis por Ele criadas, exercerem o completo controle total e exclusivo sobre o processo reencarnatório, dessa forma não há a possibilidade de qualquer espírito por mais puro ou trevoso e inteligente que seja, se apoderar de tal Lei. Caso isso ocorresse a Justiça de Divina não seria soberana e não sendo soberana seria imperfeita, consequentemente Deus seria imperfeito.

    As Leis da Justiça de Deus, que são as Leis Naturais, são perfeitas e entre elas a da reencarnação, única e de aplicação exclusiva do Criador e seus signatários.

    A lei da Reencarnação serve exclusivamente para a evolução do espírito como vimos na questão 167, onde fica claro o objetivo da reencarnação:

    167. Qual a finalidade da reencarnação?

    — Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?

    **********
    Vemos que ela é fundamentada sobre a justiça de Deus e a revelação, isso que dizer que a reencarnação é um dos atributos da justiça Divina e tem sua lógica, sobre os alicerces da doutrina dos espíritos, a revelação.

    É a porta aberta ao arrependimento e a consolação, é a nova oportunidade da harmonização e recai sobre justos e injustos pois todos são filhos de Deus, como nos mostra a questão 171:

    171. Sobre o que se funda o dogma da reencarnação?

    — Sobre a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de repetir: um bom pai deixa sempre aos filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não diz que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna daqueles cujo melhoramento não dependeu deles mesmos? Todos os homens não são filhos de Deus? Somente entre os homens egoístas é que se encontram a iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem perdão.

    ***************
    É uma prova sublime q Deus é justo, e aceitamos mais fácil a reencarnação quando nos baseamos sobre nossos filhos. Vc pai teria coragem de escolher para um filho o corpo perfeito e para outro a cegueira, a deficiência e isso por toda a eternidade? claro que não, então imaginem Deus.

    Logo a reencarnação prova que Deus é Amor e Justiça, porque nos dá liberdade de conquistarmos a própria felicidade para isso somos livres para fazermos nossas escolhas, somos livres para escolhermos as leis de Deus ou dos homens e claro dessa escolha, colher os frutos, mas sempre teremos as portas do reaprendizado abertas pelo amor Divino.

    Toda a criação de Deus é em beneficio de seus filhos, tudo que contrarie a criação Divina ou contraria a Natureza esta contrariando Deus nas suas Divinas Leis. Tudo que contrarie a Natureza esta contrariando as Leis Divinas.

    Sem a reencarnação dificilmente você irá crer em Deus, pode até crer mas vai viver como se Deus não exististe, sempre ficará a aquela pergunta "Porque?", "Porque comigo?", "Porque com essas crianças?",..etc e a doutrina espírita nos mostra as Leis Divinas para nossa compreensão e nos faz despertar para as responsabilidades.

  • PERMISSÃO DE DEUS PARA AS DECOBERTAS CIENTÍFICAS

    Sobre a Permissão de Deus, não podemos entender como um velhinho de barbas brancas sentado em algum lugar do universo dizendo "opa este esta preparado esse não...".

    O processo se dá através das leis naturais perfeitas que coexistem na eternidade, entre elas a que determina e pontua quando o espirito progride e está preparado para desvendar, o que chamamos de invenções.

    Sem essa maturidade não nos enquadramos no automatismo Divino. Ah é!!!  o nome dessa lei natural todos nós sabemos, a conhecemos como moral.

    As pessoas céticas, não são cientistas por acaso, se fossem religiosas remeteriam a ciência sob o julgo dos dogmas. Quando a Terra era o centro do nosso sistema solar, foram cientistas religiosos que assim determinaram, porque aceitavam seus dogmas sem o devido questionamento.

    Quando galileu provou que a ciência dogmática estava errada porque era a Terra que girava em torno do Sol foi envenenado, porque ameaçou o poder do pseudo saber, tudo que a igreja pretendia possuir.

    Cientistas devem ser imparciais de dogmas, de doutrinas e devem ter como principio sempre a dúvida para investigar e chegar ao fato. Não digo que devam ser ateus  mas que mantenham os dogmas religiosos longe dos laboratórios e que a imparcialidade prevaleça.

    Kardec não levou a religiosidade para a ciência, ele trouxe a ciência para dentro da religiosidade e a manteve sempre como deve ser imparcial e lógica.

    "O próprio Kardec diz que, se um dia a ciência provar que o espiritismo está errado, devemos ficar com a ciência."

    Por isso ele levou a ciência para dentro da religiosidade, porque até aquele momento a fé não era racional e não se sustentava perante a razão, com os métodos científicos praticados para analisar a religiosidade, ele levou para a o sentimento da fé, parâmetros da ciência, assim pode examinar de forma coerente as questões que até então eram de cunho exclusivo do dogmatismo religioso.

     

    Silvio Morais

  • LÓGICA, RAZÃO E BOM SENSO

    Nesse programa aprenderemos com Cosme Massi o método que Kardec utilizou para balizar o conhecimento e a compilação da Doutrina Espírita e porque é importante aplicarmos esse método ainda hoje devido a grande avalanche de obras que se dizem espíritas mas não são.

    Leia mais...

  • COMER OU NÃO COMER CARE? - A LENDA VEGETARIANA NA DOUTRINA ESPIRITA

    "Comer ou não comer carne? - A Lenda Vegetariana na doutrina Espirita"

     

    https://www.facebook.com/doutrinaespiritasemfrescura/

     

     

    No artigo abaixo de autoria de Bernardino da Silva Moreira denominado de "Espiritismo e Vegetarianismo" fica bem claro que é lenda a proibição dentro da doutrina espirita de comer carne. Não vamos nos prolongar porque o artigo fala por si só!

    Espiritismo e Vegetarianismo

    Segundo diversos estudiosos do assunto, os seres humanos evoluíram como carnívoros, daí considerarem que temos o direito de viver, segundo nossas predisposições dietéticas naturais. Não há como negar, a humanidade está adaptada a uma dieta que tem como principal elemento a carne e não a uma dieta predominantemente vegetal. As provas são gritantes e como exemplo podemos citar, as populações de camponeses carentes que não dispõem de carne em abundância. Ora, sabemos que as populações forçadas a se alimentarem com uma dieta pobre em proteínas, mas com alto teor de carboidratos por muito tempo, acabam lamentavelmente sofrendo de problemas vários, tais: cirrose hepática, pelagra, beribéri, kwashior-kor (doença tropical que atinge crianças, causada por insuficiência de proteínas na alimentação. Esta é a denominação nativa em Gana) e outras mais causadas pela deficiência de proteínas.

    Um dos casos mais famosos na história do vegetarianismo, foi o de George Bernard Shaw que é citado como exemplo, devido sua vida ativa até aos noventa anos com sua dieta especial. Mas isso é apenas um lado da história, o que muitos não sabem é que uma anemia grave causada por seu vegetarianismo quase o matou em certo período, e ele só foi salvo por aceitar receber uma medicação à base de extrato de fígado. Isso na época causou um alvoroço, devido aos líderes do movimento vegetariano que irados, não pouparam o dramaturgo idoso dos ataques virulentos por ter desrespeitado os princípios do vegetarianismo, esquecidos ou pouco se importando com a sobrevivência de Shaw.

    Consultando os Espíritos superiores sobre o tema em pauta, Kardec pergunta na questão 723:

    “A alimentação animal é, com relação ao homem, contrária à lei da Natureza?

    - Dada a vossa constituição física, a carne alimenta a carne, do contrário o homem perece. A lei de conservação lhe prescreve, como um dever, que mantenha suas forças e sua saúde, para cumprir a lei do trabalho. Ele, pois, tem que se alimentar conforme o reclame a sua organização.”

    Se a lei natural é lei de Deus e a lei de conservação também, tentar mudar o código divino, seria o mesmo que caminharmos para o abismo por vontade própria, o que seria, sem dúvida nenhuma, suicídio. Outro ponto importante, para cumprirmos com a lei de trabalho, não podemos fugir da responsabilidade de mantermos o vigor físico, que dependerá da alimentação em conformidade com a nossa organização.

    “Para aqueles que não estudaram o problema isso pode ser difícil de entender. Legumes são mais baratos do que carne, mas o problema é equilibrar o consumo de legumes a fim de produzir, através da habilidade humana, o equilíbrio de aminoácidos tão simplesmente oferecidos por qualquer pedaço de carne. Diferentes vegetais possuem diferentes aminoácidos essenciais, mas não na combinação certa: sem a combinação perfeita de todos os oito, nenhum deles produz o efeito necessário no aparelho digestivo humano. Isso significa que, a fim de produzir uma refeição vegetariana saudável, é necessário atingir um equilíbrio sutil baseado em conhecimentos bioquímicos, empregando a mistura certa de elementos botânicos. Isso demanda paciência e habilidade e explica porque, nas comunidades camponesas ignorantes, uma dieta, a inevitável dieta vegetal causa tantas doenças sérias. No estado atual das coisas, uma dieta vegetariana equilibrada é essencialmente um fenômeno de classe média alta. Em contrapartida, uma dieta vegetariana adotada de maneira imperfeita pelo povo continua sendo mortífera”.

    Essas são as palavras do zoologista e especialista em comportamento humano, Desmond Morris, registradas no livro “O Contrato Animal”.

    Vamos agora analisar o outro lado da questão, fazendo coro com Kardec, na pergunta 724 e ouvirmos o que têm a dizer os Espíritos superiores:

    “Será meritório abster-se o homem da alimentação animal, ou de outra qualquer, por expiação?

    - Sim, se praticar essa privação em benefício dos outros. Aos olhos de Deus, porém, só há mortificação, havendo privação séria e útil.por isso é que qualificamos de hipócritas os que apenas aparentemente se privam de alguma coisa.”

    São raríssimas as pessoas que se privam de alguma coisa em benefício do próximo. As razões de certas pessoas não comerem carne, não são realmente convincentes; as justificativas de muitos têm base em filosofias espiritualistas e também na opinião de alguns Espíritos afobados, que respondem a tudo sem se importarem com a verdade. A carne não é fraca; a Ciência já provou isso. Por não comer carne, não iremos ficar mais espiritualizados. A materialidade do Espírito é conseqüente com o seu grau de evolução.

    Conheci algumas pessoas que ao lerem sobre a vida de Francisco de Assis, deixaram de comer carne como se isso fosse deixá-las mais espiritualizadas. O interessante é que a moralidade, o amor ao próximo que era praticado pelo grande missionário de Assis é colocado em plano secundário ou, o que é pior, imediatamente esquecido.

    Os fariseus também não comiam a carne de porco e outros animais, que segundo eles eram impuras; também vestiam-se de branco e lavavam as mãos, mas não lavavam a alma. Eram sepulcros caiados por fora e por dentro eram cheios de podridão.

    Voltando ao mestre Kardec, iremos à questão 722:

    “Será racional a abstenção de certos alimentos,prescrita a diversos povos?

    - Permitido é ao homem alimentar-se de tudo o que não lhe prejudique a saúde. Alguns legisladores,porém, com um fim útil, entenderam de interdizer o uso de certos alimentos e, para maior autoridade às suas leis, apresentaram-nas como emanadas de Deus.”

    A Doutrina Espírita não preoíbe; orienta com o apelo que faz a razão.é uma questão de bom-senso! Se a carne não me faz mal a saúde, por que devo parar de comê-la?

    E para encerrar,vamos a questão 710:

    “Nos mundos de mais apurada organização, têm os seres vivos necessidade de alimentar-se?

    - Têm,mas seus alimentos estão em relação com a sua natureza. Tais alimentos não seriam bastante substanciosos para os vossos estômagos grosseiros; assim como os deles não poderiam digerir os vossos alimentos.”

    Como diria o saudoso professor José Herculano Pires, espírita não faz “vestibular pra santo” ou, como diria a vovó desconfiada: esse é santo de pau oco!”

    Não é só modificar a dieta, é necessário reformar a alma, o homem hedonista, pragmático e utilitarista, faz do corpo a finalidade da vida e se afoga na materialidade da vida, esquecido que a vida continua além da morte, porque o Espírito é eterno.

    O importante não é só o que entra na boca do homem,mas principalmente o que sai!

    A advertência de Desmond Morris deve ser analisada por todos nós:

    “Claramente,o movimento vegetariano, a despeito de suas boas intenções, está lutando contra a natureza, e sua luta desigual continuará até o dia distante em que os bioquímicos conseguirem finalmente criar uma dieta sintética completa a partir de elementos químicos básicos, própria para ser consumida por todos nós.”

    Non in solo pane vivit homo!

    (Publicado no CORREIO FRATERNO DO ABC, Ano XXXI, Nº 323, Dezembro de 1997 / Republicado na REVISTA ESPÍRITA ALLAN KARDEC, Ano X, janeiro/março de 1998, pág. 36 e 37).