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kardec - Page 9

  • Evangelho no Lar - 1 de Abril de 2007 - Mensagem

    Mensagem recebida durante Evangelho no Lar de 1 de Abril de 2007.

    São Paulo, 1 de Abril de 2007.

    Amigo querido que a paz de Deus e de Jesus se faça presente em seu lar.

    O AMOR é peça fundamental em qualquer trabalho a se desenvolver.

    O AMOR é a essência da vida para quem se predispõem a prática de caridade.

    Esse AMOR transforma, modifica, qualquer ser, do mais endurecido ou mais embrutecido que sabemos muitas vezes fazer do orgulho peça fundamental e alicerce em suas vidas.

    Até esses corações se curvam diante da caridade.

    Força incontestável, incalculável que transforma e modifica.

    Que a paz do Senhor Jesus nos envolva e nos ampare hoje e todo sempre.

    Cassimiro (Autor Espiritual)

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  • Diga Sim para o AMOR...

    Diga sim para o AMOR...

    Não permita que as atribulações do seus dias, permita que seu coração fiquei amargurado.

    Não permita que suas frustações dominem sua alma o deixando triste, solitário.

    Acredita no AMOR! Porque nunca houve tanto AMOR sobre a Terra.

    Permita-se ser feliz, a felicidade não se constrói apenas com as conquistas e realizações materias.

    Atinja seus objetivos mas nunca se esqueça de seu maior bem o AMOR.

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  • 150 anos de Doutrina Espírita, obrigado Kardec

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    No dia 18 de Abril 1857 era lançado na França o "Livro dos Espíritos" por Hypolite Leon Denizard Rivail conhecido por todos nós como Allan Kardec.

    Somos oficialmente, assumidos, mais de 2 milhões de adeptos mas sabemos que ao juntarmos a esse número todos os irmãos de outras religiões que frequentam casas espíritas esse número passa de 30 milhões.

    150 anos libertando consciências de dogmas que impostos por sacerdotes, pastores, fazem com que as pessoas não AMEM a DEUS mas o TEMA.

    Deus deve ser amado e não temido, quem teme a Deus não o compreendeu nas palavras de seu enviado JESUS.

    A doutrina espírita não impões nada, em sua essência nos ensina a raciocinar sobre todas as questões e aceitá-las de acordo com a lógica, com a razão e com o bom senso. Nos ensina que não há mistérios e sim falta de informação de conhecimento.

    A doutrina espírita, não faz prosélitos arrecadando seguidores com promessas milaculosas, mágicas, misteriosas, impostas. A doutrina espírita cativa seus adeptos pelos ensinamentos de Jesus que nos trouxe a compreensão do AMOR.

    A Doutrina Espírita é consoladora, é em si o consolador prometido por Jesus ao nos enviar o Espírito da Verdade.

    Não temei a Deus ! Compreenda-o ! Não qualifique Deus ou Jesus como se possuíssem pensamentos e sentimentos imperfeitos como os nossos.

    150 anos de doutrina espírita, quanto mais religiões eu conheço mais espírita eu me torno.

    Agradeçamos a Deus e a Jesus permitir que Kardec, o mestre Lyones, codificasse as informações dos irmãos espirituais surgindo ai a DOUTRINA ESPIRITA!

    Vou aproveitar para ajustar um pequeno fato, não existe Kardecista ou Kadercismo, o que há é Espírita e Espiritismo porque a Doutrina é Espírita e não de Kardec, por mais merecimento que esse irmão tenha por ter realizado a codificação da doutrina.

    Nesse sábado 21 de Abril ocorrerá aqui em São Paulo no centro de exposição imigrantes o evento "150 anos de Espiritsmo - Despertando conciências" o site do evento é http://www.espiritismo150anos.org.br/ a organização do evento são de responsabilidade das seguintes instituições: USE - FEESP - Aliança Espírita Evangélica - FEAL - AME/BR - AME/SP - ABRAPE - UDESP - ABRAME - ADELER - ADE - UNIÃO FRATERNAL-SETOR III - C.E. Bezerra de Menezes(Santo André).

    Os ingressos para evento estão esgotados ! Sensacional !

    Em homenagem a Hypolite Leon Denizard Rivoil vou colocar abaixo um pequeno resumo de sua vida e obra. 

    Um grande abraço a todos e vamos nos encontrar nas comemorações dos 150 anos da Doutrina!

    Silvio

    RESUMO DA VIDA E OBRA DE ALLAN KARDEC

    Allan Kardec, pseudônimo do professor Hypolite Leon Denizard Rivail, nasceu em 3 de outubro de 1804, na cidade de Lyon, França, educado, desde pequeno, dentro dos principios católicos.

    Lyon era a cidade dos mártires onde, nos primeiros tempos do cristianismo, muitos heróis da fé foram sacrificados pelos impiedosos romanos. Hypolite parecia mergulhar seus olhos calmos num passado distante, e contemplar em espirito os mártires de outrora, testemunhas do seu querido Jesus.

    Desde cedo, Hypolite teve seu interesse voltado para a Filosofia e para as Ciências. Estudou com grandes mestres como Pestalosi, de quem recebeu fundamentais e marcantes ensinamentos durante oito anos.

    Em 1824, Denizard lança seu primeiro livro: um curso de aritmética para as crianças, segundo Pestalosi, mas com modificações. e depois em Paris seu segundo livro: "Plano de uma Escola Graduada", segundo o método de Pestalosi.

    Seu grande ideal, porém, era montar um instituto igual ao de Verdum, ideal que consegue timidamente iniciar com a ajuda de um tio, dando origem então ao Instituto Técnico Rivail.

    Em 1828, não tendo ainda 25 anos completos, publicou um plano para a melhoria da Educação Pública no qual propos a criação de uma escola teórica e prática de Pedagogia, inexistente na França.

    Em 1831, publicou mais três trabalhos que firmaram seu nome na área da Pedagogia, dentre eles uma Gramática Francesa Clássica,cujas páginas revelam um profundo conhecimento linguístico. Nesse mesmo ano, conheceu aquela que seria a sua companheira: a professora, pintora e escritora Amellie Gabrielle Boudet, 9 anos mais velha que Hypolite. Casaram-se no 6 de fevereiro de 1832 e nunca tiveram filhos.

    Aos 50 anos, dono de uma cultura enciclopédica, membro de diversas instituições, destacando-se a Real Academia de Ciências Naturais da França, Hypolite, que desde os 19 anos interessava-se por estudar o magnetismo, comeca a interessar-se pelos fenômenos das mesas-girantes e, em maio de 1855, passa a observá-los e a estudá-los mais atentamente, assim como os fenômenos das cestas perpassadas por lápis, dos quais obtinha sempre respostas precisas, profundas e lógicas.

    Em fins de 1856, os originais de "O Livro dos Espíritos" ficaram concluídos, sendo a revisão feita pelos próprios Espíritos que se valeram de diversos médiuns. Pronta a obra, faltava agora o nome do responsável, e Hypolite, em vez de usar seu próprio nome, assinou com o pseudônimo de Allan Kardec, nome que ficou sabendo, por meio de um Espírito amigo, ter-lhe pertencido em uma encarnação passada, quando fora um sacerdote gaules, um druida. Assim, em 18 de abril de 1857, é publicado "O Livro dos Espiritos", cumprindo-se então a promessa de Jesus de enviar o "Consolador".

    Esse livro, revelando e esclarecendo racionalmente o "Mundo dos Espíritos", as leis morais que nos regem, ao mesmo tempo que oferece esperança e consolações, inaugurou em nosso planeta a Era do Espírito. Nele se encontram todos os princípios da verdadeira doutrina do Cristo.

    Mas a missão não estava terminada, e o próprio "Espírito de Verdade" (seu mentor espiritual) havia dito a Kardec que o trabalho assumiria proporções que ele então estava longe de perceber. Nesse sentido, foi lançada, em 1º de janeiro de 1858, a "Revista Espírita", que se tornou o complemento indispensável das obras da codificação. Ainda em 1858, fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, que orientaria o movimento espírita, não apenas na França, mas em todo o mundo.

    O ano de 1861, assinala três fatos históricos:

    1 - Kardec lança, em 15 de janeiro, "O Livro dos Médiuns", que trata do aspecto cientifico do Espiritismo, colocando ao alcance da humanidade os meios de comunicação com os espíritos;

    2 - Em companhia de sua esposa, Kardec visita 20 cidades, presidindo 50 reuniões em 7 semanas;

    3 - São queimados, em Barcelona, em local público, onde os condenados eram executados, 300 exemplares de "O Livro dos Espíritos" por ordem do bispo da cidade que queria restaurar a Inquisição na Espanha.

    Diante desse último fato, Allan Kardec, pela Revista Espírita que já tinha assinantes em quase todo o mundo, proclamou: "- Espíritas de todos os países!

    Não esqueçais a data de 9 de outubro de 1861. Será marcada nos anais do Espiritismo. Que ela seja para vós um dia de festa e Não de luta, porque é o penhor de vosso próximo triunfo."

    Em abril de 1864, é oferecido a humanidade "O Evangelho segundo o Espiritismo", que com o seu lema "FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO", deixa evidente que a moral pregada pela Doutrina Espírita é a do Cristo.

    Em 1865, lança "O Céu e o Inferno", e em 1868, "A Gênese".

    Segundo Kardec, O Espiritismo é teórico-experimental, evolucionista e impessoal, pertence aos Espíritos; apoia-se no triplice Ciência-Filosofia-Religião.

    >Ciência, por ter um conjunto de verdades, logicamente encadeadas entre si, metódica e sistematicamente;

    >Filosofia, porque esta significa amor a sabedoria, o que proporciona auto-reflexão sobre o comportamento e aspiração a uma concepção racional da vida e do Universo;

    >Religião, porque esta traduz o esforço da Humanidade para se comunicar com a sua essência eterna e infinita, sentimento divino que clareia o caminho das almas.

    Isto caracteriza o Espiritismo, o Consolador prometido por Jesus.

    A Doutrina trata de Deus, da criação do Universo, das existências das vidas dos Espíritos, da Constituição Divina, das esperanças, da consolação e da fé que, segundo Kardec, só é inabalável se puder encarar a razão face-a-face, em todas as épocas da Humanidade. Fé, a qual uma base se faz necessária: a inteligência perfeita daquilo em que se tem de crer; e para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender.

    A fé cega não tem mais sentido de ser, nestes novos tempos, pois ela se contrapõe terminantemente a dois dos bens mais preciosos do homem: o raciocínio e o livre arbítrio.

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  • Liberdade de Expressão de Pensamento

    Boa Tarde,

     Recebi um e-mail me convidando para participar de um movimento para censurar o filme "Corpus Christi" (O Corpo de Cristo), que será lançado nos cinemas. O filme fala sobre um suposto relacionamento homosexual de Jesus com seus discípulos.

    Minha resposta para esse e-mail foi o seguinte:

    Sou Cristão,
     
    E por ser Cristão lembro-me que Jesus nos disse "A cada um segundo suas obras" isso reflete o nosso livre arbitrio, nossa capacidade de raciocinio, nossa liberdade de expressão, mas isso não nos isenta da responsabilidade de atos que praticamos.
     
    As versões das historias de Jesus são muitas, assim como muitas pessoas creem nele de sua forma ou guiada por outras mentes que possuem interesses de autoridade ou financeiros.
     
    Cabe a cada um de nós expressar o que pensa mas sempre respeitando o prinicpio básico que Jesus nos mostra "Liberdade de Expressão".
     
    Deus e Jesus não vão ficar zangados, com raiva e com ódio querendo censurar esse ou aquele pensamento ou opinião que os retratam segundo a história ou a invençao. Se colocássemos essas caracteristicas Neles os comparariamos a nós que possuímos todos os sentimentos menos nobres como o de censurar quem não pensa igual nós.
     
    Não, Deus e Jesus tem muito mais coisas para realizar no campo do AMOR do que no Campo da Censura.
     
    Se você acha que Deus e Jesus possuem o castigo em suas mãos, que punem, então você diz que Deus e Jesus possuem raiva no coração e se isso fosse verdade Eles estariam se contradizendo no campo do AMOR onde orientam "AMAI-VOS UNS AOS OUTROS"  e se contrariam ainda quando ensinam:
     
    "Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste."

    Mateus 5.43-48

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  • Evangelho no Lar - 28 de Março de 2007

    O texto desse Evangelho no Lar é "Ressureição e Reencarnação"

    Livro : Evangelho Segundo o Espiritismo

    Capítulo : Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não Nascer de Novo

    Tópico : Ressureição e Reencarnação

    4. A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso. As idéias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque apenas tinham vagas e incompletas noções acerca da alma e da sua ligação com o corpo. Criam eles que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos.

    A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A palavra ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, porém, não ressuscitado.

    5. Ora, entre os fariseus, havia um homem chamado Nicodememos, senador dos judeus - que veio à noite ter com Jesus e lhe disse: "Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um doutor, porquanto ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele."Jesus lhe respondeu: "Em verdade, em verdade, digo-te: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo." Disse-lhe Nicodemos: "Como pode nascer um homem já velho? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer segunda vez?” Retorquiu-lhe Jesus: "Em verdade, em verdade, digo-te: Se um homem não renasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. - O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. - Não te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. - O Espírito sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem ele, nem para onde vai; o mesmo se dá com todo homem que é nascido do Espírito." Respondeu-lhe Nicodemos: "Como pode isso fazer-se?" - Jesus lhe observou: "Pois quê! és mestre em Israel e ignoras estas coisas? Digo-te em verdade, em verdade, que não dizemos senão o que sabemos e que não damos testemunho, senão do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. - Mas, se não me credes, quando vos falo das coisas da Terra, como me crereis, quando vos fale das coisas do céu?" (S. JOÃO, cap. III, vv. 1 a 12.)

    6. A idéia de que João Batista era Elias e de que os profetas podiam reviver na Terra se nos depara em muitas passagens dos Evangelhos, notadamente nas acima reproduzidas (nº 1, nº 2, nº 3). Se fosse errônea essa crença, Jesus não houvera deixado de a combater, como combateu tantas outras. Longe disso, ele a sanciona com toda a sua autoridade e a põe por princípio e como condição necessária, quando diz: "Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo." E insiste, crescentando: Não te admires de que eu te haja dito ser preciso nasças de novo.

    7. Estas palavras: Se um homem não renasce do água e do Espírito foram interpretadas no sentido da regeneração pela água do batismo. O texto primitivo, porém, rezava simplesmente: não renasce da água e do Espírito, ao passo que nalgumas traduções as palavras - do Espírito - foram substituídas pelas seguintes: do Santo Espírito, o que já não corresponde ao mesmo pensamento. Esse ponto capital ressalta dos primeiros comentários a que os Evangelhos deram lugar, como se comprovará um dia, sem equívoco possível. (1)

    8. Para se apanhar o verdadeiro sentido dessas palavras, cumpre também se atente na significação do termo água que ali não fora empregado na acepção que lhe é própria. Muito imperfeitos eram os conhecimentos dos antigos sobre as ciências físicas. Eles acreditavam que a Terra saíra das águas e, por isso, consideravam a água como elemento gerador absoluto. Assim é que na Gênese se lê: "O Espírito de Deus era levado sobre as águas; flutuava sobre as águas; - Que o firmamento seja feito no meio das águas; - Que as águas que estão debaixo do céu se reúnam em um só lugar e que apareça o elemento árido; - Que as águas produzam animais vivos que nadem na água e pássaros que voem sobre a terra e sob o firmamento."

    Segundo essa crença, a água se tornara o símbolo da natureza material, como o Espírito era o da natureza inteligente. Estas palavras: "Se o homem não renasce da água e do Espírito, ou em água e em Espírito", significam pois: "Se o homem não renasce com seu corpo e sua alma." E nesse sentido que a principio as compreenderam. Tal interpretação se justifica, aliás, por estas outras palavras: O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. Jesus estabelece aí uma distinção positiva entre o Espírito e o corpo. O que é nascido da carne é carne indica claramente que o corpo procede do corpo e que o Espírito independe deste.

     (1) A tradução de Osterwald está conforme o texto primitivo. Diz: “Não renasce da água e do Espírito”; a de Sacy diz: do Santo Espírito; a de Lamennais: do Espírito Santo. À nota de Allan Kardec, podemos hoje acrescentar que as modernas traduções já restituíram o texto primitivo, pois que só imprimem “Espírito” e não Espírito Santo. Examinamos a tradução brasileira, a inglesa, a em esperanto, a de Ferreira de Almeida, e todas elas está somente “Espírito”. Além dessas modernas, encontramos a confirmação numa latina de Theodoro de Beza, de 1642, que diz: “...genitus ex aqua et Spiritu...” “...et quod genitum est ex Spiritu, spiritus est.” É fora de dúvida que a palavra “Santo” foi interpolada, como diz Kardec. - A Editora da FEB, 1947.

    9. O Espírito sopra onde quer; ouves-lhe a voz, mas não sabes nem donde ele vem, nem para onde vai: pode-se entender que se trata do Espírito de Deus, que dá vida a quem ele quer, ou da alma do homem. Nesta última acepção - “não sabes donde ele vem, nem para onde vai - significa que ninguém sabe o que foi, nem o que será o Espírito. Se o Espírito, ou alma, fosse criado ao mesmo tempo que o corpo, saber-se-ia donde ele veio, pois que se lhe conheceria o começo. Como quer que seja, essa passagem consagra o princípio da preexistência da alma e, por conseguinte, o da pluralidade das existências.

    10. Ora, desde o tempo de João Batista até o presente, o reino dos céus é tomado pela violência e são os violentos que o arrebatam; - pois que assim o profetizaram todos os profetas até João, e também a lei. - Se quiserdes compreender o que vos digo, ele mesmo é o EIias que há de vir. - Ouça-o aquele que tiver ouvidos de ouvir. (S.MATEUS, cap. XI, vv. 12 a 15.)

    11. Se o princípio da reencarnação, conforme se acha expresso em S. João, podia, arigor, ser interpretado em sentido puramente místico, o mesmo já não acontece com esta passagem de S. Mateus, que não permite equívoco: ELE MESMO é o Elias que há de vir. Não há aí figura, nem alegoria: é uma afirmação positiva. -"Desde o tempo de João Batista até o presente o reino dos céus é tomado pela violência." Que significam essas palavras, uma vez que João Batista ainda vivia naquele momento? Jesus as explica, dizendo: "Se quiserdes compreender o que digo, ele mesmo é o Elias que há de vir." Ora, sendo João o próprio Elias, Jesus alude à época em que João vivia com o nome de Elias. "Até ao presente o reino dos céus é tomado pela violência": outra alusão à violência da lei moisaica, que ordenava o extermínio dos infiéis, para que os demais ganhassem a Terra Prometida, Paraíso dos hebreus, ao passo que, segundo a nova lei, o céu se ganha pela caridade e pela brandura.

    E acrescentou: Ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir. Essas palavas, que Jesus tanto repetiu, claramente dizem que nem todos estavam em condições de compreender certas verdades.

    12. Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo; aqueles que estavam mortos em meio a mim ressuscitarão. Despertai do vosso sono e entoai louvores a Deus, vós que habitais no pó; porque o orvalho que cai sobre vós é um orvalho de luz e porque arruinareis a Terra e o reino dos gigantes. (ISAÍAS, cap. XXVI, v. 19.)

    13. E também muito explícita esta passagem de lsaías: "Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo." Se o profeta houvera querido falar da vida espiritual, se houvera pretendido dizer que aqueles que tinham sido executados não estavam mortos em Espírito, teria dito: ainda vivem, e não: viverão de novo. No sentido espiritual, essas palavras seriam um contra-senso, pois que implicariam uma interrupção na vida da alma. No sentido de regeneração moral, seriam a negação das penas eternas, pois que estabelecem, em princípio, que todos os que estão mortos reviverão.

    14. Mas, quando o homem há morrido uma vez, quando seu corpo, separado de seu espírito, foi consumido, que é feito dele? -Tendo morrido uma vez, poderia o homem reviver de novo? Nesta guerra em que me acho todos os dias da minha vida, espero que chegue a minha mutação. (JOB, cap. XIV, v. 10,14. Tradução de Le Maistre de Sacy.)  Quando o homem morre, perde toda a sua força. expira. Depois, onde está ele? - Se o homem morre, viverá de novo? Esperarei todos os dias de meu combate, até que venha alguma mutação? (ID. Tradução protestante de Osterwald.)

    Quando o homem está morto, vive sempre; acabando os dias da minha existência terrestre, esperarei, porquanto a ela voltarei de novo. (ID. Versão da Igreja grega.)

    15. Nessas três versões, o princípio da pluralidade das existências se acha claramente expresso. Ninguém poderá supor que Job haja querido falar da regeneração pela água do batismo, que ele de certo não conhecia. "Tendo o homem morrido uma vez, poderia reviver de novo?" A idéia de morrer uma vez, e de reviver implica a de morrer e reviver muitas vezes. A versão da Igreja grega ainda é mais explícita, se é que isso é possível: "Acabando os dias da minha existência terrena, esperarei, porquanto a ela voltarei", ou, voltarei à existência terrestre. Isso é tão claro, como se alguém dissesse: "Saio de minha casa, mas a ela tornarei." "Nesta guerra em que me encontro todos os dias de minha vida, espero que se dê a minha mutação." Job, evidentemente, pretendeu referir-se à luta que sustentava contra as misérias da vida. Espera a sua mutação, isto é, resigna-se. Na versão grega, esperarei parece aplicar-se, preferentemente, a uma nova existência: "Quando a minha existência estiver acabada, esperarei, porquanto a ela voltarei." Job como que se coloca, após a morte, no intervalo que separa uma existência de outra e diz que lá aguardará o momento de voltar.

    16. Não há, pois, duvidar de que, sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação era ponto de uma das crenças fundamentais dos judeus, ponto que Jesus e os profetas confirmaram de modo formal; donde se segue que negar a reencarnação é negar as palavras do Cristo. Um dia, porém, suas palavras, quando forem meditadas sem idéias preconcebidas, reconhecer-se-ão autorizadas quanto a esse ponto, bem como em relação a muitos outros.

    17. A essa autoridade, do ponto de vista religioso, se adita, do ponto de vista filosófico, a das provas que resultam da observação dos fatos. Quando se trata de remontar dos efeitos às causas, a reencarnação surge como de necessidade absoluta, como condição inerente à Humanidade; numa palavra: como lei da Natureza. Pelos seus resultados, ela se evidencia, de modo, por assim dizer, material, da mesma forma que o motor oculto se revela pelo movimento. Só ela pode dizer ao homem donde ele vem, para onde vai, por que está na Terra, e justificar todas as anomalias e todas as aparentes injustiças que a vida apresenta. (1) Sem o princípio da preexistência da alma e da pluralidade das existências, são ininteligíveis, em sua maioria, as máximas do Evangelho, razão por que hão dado lugar a tão contraditórias interpretações. Está nesse princípio a chave que lhes restituirá o sentido verdadeiro.

    Estudo:

    Fica dificil tentar compreender o mundo sem a lógica amorosa da reencarnação. Apesar de textos e mais textos que encontramos sobre o assunto na Bíblia, céticos, religiosos cegos pelo orgulho, continuam condenando e negando a possibilidade dá reencarnação. Seria isso medo de suas conciencias, talvez ainda devedoras, como as de todos nós???

    Somente pela lógica, pela razão e pelo bom senso, detectamos em nosso plano existêncial a possibilidade do retorno para nos rearmonizarmos com o Criador.

    Como compreender as pessoas que passam fome no continente Africano? senão pela lógica da reencarnação? Seria mais fácil acreditar em mistérios de Deus? Você sabe que mistério só existe quando não há a informação.

    Alguns dizem então a reencarnação é uma punição?..digo não é uma reeducação...e vão perguntar "Mas se Deus é tão Bom porque nos permite passar por esses terríveis sofrimentos?...

    Respondo da seguinte forma...relembre você na escola, quando estudava aquela matéria que você não gostava, para você era um sofrimento? e se você ficasse de segunda época, seria um sofrimento ainda maior? e nem por isso sua professaora ou professor fizeram isso para te castigar.

    Se os professores te deixaram de segunda época foi para que você se recuperasse, se reamonizasse, com aquilo que você não aprendeu. Não foram eles que te colocaram de recuperação, foi você que não estudou, logo você simplesmente interagiu com a famosa, mas nem tão amada Lei da Causa e Efeito.

    Quem teve que se esforçar para superar o momento "sofrido" da segunda época na matéria mais odiada? Você mesmo!!! Seus professores não fizeram a prova para você, mas te orientaram, te reeducaram. Eles seriam amorosos se te deixassem passar direto mesmo sem você ter aprendido nada da matéria?

    Em um primeiro momento sim, você iria adorar. Mais tarde quando você menos espera a matéria seria a base para o conhecimento de outro ponto e esse sim você gosta. Agora com muito mais dificuldades caberia apenas a você ir refazer a matéria não aprendida. E agora em um segundo momento seus professores teriam sido tão bonzinhos assim?

    Não há sofrimento e sim APRENDIZADO. Não há lições não terá que aprender, aprenderá todas e principalmente a lição do verbo AMAR.

    Mesmo que você leve séculos na segunda época, mas em um momento você se cansará da situação e se esforçará, pedirá orientação como nunca para aprender e passar desse ponto e quando isso ocorrer sentirá uma felicidade, uma intensa alegria, um imenso alívio no seu coracão.

    É com esse simples e básico exemplo que te explico a lógica da reencarnação.

    Como definir-se reencarnacionista sendo que o apego as palavras são mais fáceis de crer do que a necessidade de raciocinar sobre elas.

    A reencarnação é uma certeza ... a ressureição da matéria é uma ilusão...

    Como explicar a ressureição do corpo físico, por esse fato, essa idéia já desaba em suas próprias colunas. Impossível reagregar uma máteria já desagregada a séculos, anos, dias, horas, alguns dirão para "Deus nada é impossível" eu respondo essa indagação da seguinte forma ..."Deus não viola suas leis, sendo assim a natureza não dá saltos"

    A ressureição só ocorre quando nós em nossa forma espiritual retornamos para o plano maior da vida, ai sim podemos denominar esse fato como ressureição do espírito e nao da carne, porque nesse ponto o "espírito" continua em outro plano com suas mesmas propriedades agregadas.

    Não há fatos, que neguem a verdade chamada Reencarnação.

    Leia os textos acima atentamente, busque nos livros sagrados e um estudo elaborado do assunto demonstram que os primeiros cristãos eram crentes na reencarnação.

    "NASCER, MORRER, RENASCER AINDA EVOLUIR SEM CESSAR TAL É A LEI" ( Allan Kardec )

    BEIJO E ABRAÇOS A TODOS

    Silvio  

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