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reencarnar

  • Evangelho no Lar - 28 de Março de 2007

    O texto desse Evangelho no Lar é "Ressureição e Reencarnação"

    Livro : Evangelho Segundo o Espiritismo

    Capítulo : Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não Nascer de Novo

    Tópico : Ressureição e Reencarnação

    4. A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso. As idéias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque apenas tinham vagas e incompletas noções acerca da alma e da sua ligação com o corpo. Criam eles que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos.

    A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A palavra ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, porém, não ressuscitado.

    5. Ora, entre os fariseus, havia um homem chamado Nicodememos, senador dos judeus - que veio à noite ter com Jesus e lhe disse: "Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um doutor, porquanto ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele."Jesus lhe respondeu: "Em verdade, em verdade, digo-te: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo." Disse-lhe Nicodemos: "Como pode nascer um homem já velho? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer segunda vez?” Retorquiu-lhe Jesus: "Em verdade, em verdade, digo-te: Se um homem não renasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. - O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. - Não te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. - O Espírito sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem ele, nem para onde vai; o mesmo se dá com todo homem que é nascido do Espírito." Respondeu-lhe Nicodemos: "Como pode isso fazer-se?" - Jesus lhe observou: "Pois quê! és mestre em Israel e ignoras estas coisas? Digo-te em verdade, em verdade, que não dizemos senão o que sabemos e que não damos testemunho, senão do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. - Mas, se não me credes, quando vos falo das coisas da Terra, como me crereis, quando vos fale das coisas do céu?" (S. JOÃO, cap. III, vv. 1 a 12.)

    6. A idéia de que João Batista era Elias e de que os profetas podiam reviver na Terra se nos depara em muitas passagens dos Evangelhos, notadamente nas acima reproduzidas (nº 1, nº 2, nº 3). Se fosse errônea essa crença, Jesus não houvera deixado de a combater, como combateu tantas outras. Longe disso, ele a sanciona com toda a sua autoridade e a põe por princípio e como condição necessária, quando diz: "Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo." E insiste, crescentando: Não te admires de que eu te haja dito ser preciso nasças de novo.

    7. Estas palavras: Se um homem não renasce do água e do Espírito foram interpretadas no sentido da regeneração pela água do batismo. O texto primitivo, porém, rezava simplesmente: não renasce da água e do Espírito, ao passo que nalgumas traduções as palavras - do Espírito - foram substituídas pelas seguintes: do Santo Espírito, o que já não corresponde ao mesmo pensamento. Esse ponto capital ressalta dos primeiros comentários a que os Evangelhos deram lugar, como se comprovará um dia, sem equívoco possível. (1)

    8. Para se apanhar o verdadeiro sentido dessas palavras, cumpre também se atente na significação do termo água que ali não fora empregado na acepção que lhe é própria. Muito imperfeitos eram os conhecimentos dos antigos sobre as ciências físicas. Eles acreditavam que a Terra saíra das águas e, por isso, consideravam a água como elemento gerador absoluto. Assim é que na Gênese se lê: "O Espírito de Deus era levado sobre as águas; flutuava sobre as águas; - Que o firmamento seja feito no meio das águas; - Que as águas que estão debaixo do céu se reúnam em um só lugar e que apareça o elemento árido; - Que as águas produzam animais vivos que nadem na água e pássaros que voem sobre a terra e sob o firmamento."

    Segundo essa crença, a água se tornara o símbolo da natureza material, como o Espírito era o da natureza inteligente. Estas palavras: "Se o homem não renasce da água e do Espírito, ou em água e em Espírito", significam pois: "Se o homem não renasce com seu corpo e sua alma." E nesse sentido que a principio as compreenderam. Tal interpretação se justifica, aliás, por estas outras palavras: O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. Jesus estabelece aí uma distinção positiva entre o Espírito e o corpo. O que é nascido da carne é carne indica claramente que o corpo procede do corpo e que o Espírito independe deste.

     (1) A tradução de Osterwald está conforme o texto primitivo. Diz: “Não renasce da água e do Espírito”; a de Sacy diz: do Santo Espírito; a de Lamennais: do Espírito Santo. À nota de Allan Kardec, podemos hoje acrescentar que as modernas traduções já restituíram o texto primitivo, pois que só imprimem “Espírito” e não Espírito Santo. Examinamos a tradução brasileira, a inglesa, a em esperanto, a de Ferreira de Almeida, e todas elas está somente “Espírito”. Além dessas modernas, encontramos a confirmação numa latina de Theodoro de Beza, de 1642, que diz: “...genitus ex aqua et Spiritu...” “...et quod genitum est ex Spiritu, spiritus est.” É fora de dúvida que a palavra “Santo” foi interpolada, como diz Kardec. - A Editora da FEB, 1947.

    9. O Espírito sopra onde quer; ouves-lhe a voz, mas não sabes nem donde ele vem, nem para onde vai: pode-se entender que se trata do Espírito de Deus, que dá vida a quem ele quer, ou da alma do homem. Nesta última acepção - “não sabes donde ele vem, nem para onde vai - significa que ninguém sabe o que foi, nem o que será o Espírito. Se o Espírito, ou alma, fosse criado ao mesmo tempo que o corpo, saber-se-ia donde ele veio, pois que se lhe conheceria o começo. Como quer que seja, essa passagem consagra o princípio da preexistência da alma e, por conseguinte, o da pluralidade das existências.

    10. Ora, desde o tempo de João Batista até o presente, o reino dos céus é tomado pela violência e são os violentos que o arrebatam; - pois que assim o profetizaram todos os profetas até João, e também a lei. - Se quiserdes compreender o que vos digo, ele mesmo é o EIias que há de vir. - Ouça-o aquele que tiver ouvidos de ouvir. (S.MATEUS, cap. XI, vv. 12 a 15.)

    11. Se o princípio da reencarnação, conforme se acha expresso em S. João, podia, arigor, ser interpretado em sentido puramente místico, o mesmo já não acontece com esta passagem de S. Mateus, que não permite equívoco: ELE MESMO é o Elias que há de vir. Não há aí figura, nem alegoria: é uma afirmação positiva. -"Desde o tempo de João Batista até o presente o reino dos céus é tomado pela violência." Que significam essas palavras, uma vez que João Batista ainda vivia naquele momento? Jesus as explica, dizendo: "Se quiserdes compreender o que digo, ele mesmo é o Elias que há de vir." Ora, sendo João o próprio Elias, Jesus alude à época em que João vivia com o nome de Elias. "Até ao presente o reino dos céus é tomado pela violência": outra alusão à violência da lei moisaica, que ordenava o extermínio dos infiéis, para que os demais ganhassem a Terra Prometida, Paraíso dos hebreus, ao passo que, segundo a nova lei, o céu se ganha pela caridade e pela brandura.

    E acrescentou: Ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir. Essas palavas, que Jesus tanto repetiu, claramente dizem que nem todos estavam em condições de compreender certas verdades.

    12. Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo; aqueles que estavam mortos em meio a mim ressuscitarão. Despertai do vosso sono e entoai louvores a Deus, vós que habitais no pó; porque o orvalho que cai sobre vós é um orvalho de luz e porque arruinareis a Terra e o reino dos gigantes. (ISAÍAS, cap. XXVI, v. 19.)

    13. E também muito explícita esta passagem de lsaías: "Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo." Se o profeta houvera querido falar da vida espiritual, se houvera pretendido dizer que aqueles que tinham sido executados não estavam mortos em Espírito, teria dito: ainda vivem, e não: viverão de novo. No sentido espiritual, essas palavras seriam um contra-senso, pois que implicariam uma interrupção na vida da alma. No sentido de regeneração moral, seriam a negação das penas eternas, pois que estabelecem, em princípio, que todos os que estão mortos reviverão.

    14. Mas, quando o homem há morrido uma vez, quando seu corpo, separado de seu espírito, foi consumido, que é feito dele? -Tendo morrido uma vez, poderia o homem reviver de novo? Nesta guerra em que me acho todos os dias da minha vida, espero que chegue a minha mutação. (JOB, cap. XIV, v. 10,14. Tradução de Le Maistre de Sacy.)  Quando o homem morre, perde toda a sua força. expira. Depois, onde está ele? - Se o homem morre, viverá de novo? Esperarei todos os dias de meu combate, até que venha alguma mutação? (ID. Tradução protestante de Osterwald.)

    Quando o homem está morto, vive sempre; acabando os dias da minha existência terrestre, esperarei, porquanto a ela voltarei de novo. (ID. Versão da Igreja grega.)

    15. Nessas três versões, o princípio da pluralidade das existências se acha claramente expresso. Ninguém poderá supor que Job haja querido falar da regeneração pela água do batismo, que ele de certo não conhecia. "Tendo o homem morrido uma vez, poderia reviver de novo?" A idéia de morrer uma vez, e de reviver implica a de morrer e reviver muitas vezes. A versão da Igreja grega ainda é mais explícita, se é que isso é possível: "Acabando os dias da minha existência terrena, esperarei, porquanto a ela voltarei", ou, voltarei à existência terrestre. Isso é tão claro, como se alguém dissesse: "Saio de minha casa, mas a ela tornarei." "Nesta guerra em que me encontro todos os dias de minha vida, espero que se dê a minha mutação." Job, evidentemente, pretendeu referir-se à luta que sustentava contra as misérias da vida. Espera a sua mutação, isto é, resigna-se. Na versão grega, esperarei parece aplicar-se, preferentemente, a uma nova existência: "Quando a minha existência estiver acabada, esperarei, porquanto a ela voltarei." Job como que se coloca, após a morte, no intervalo que separa uma existência de outra e diz que lá aguardará o momento de voltar.

    16. Não há, pois, duvidar de que, sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação era ponto de uma das crenças fundamentais dos judeus, ponto que Jesus e os profetas confirmaram de modo formal; donde se segue que negar a reencarnação é negar as palavras do Cristo. Um dia, porém, suas palavras, quando forem meditadas sem idéias preconcebidas, reconhecer-se-ão autorizadas quanto a esse ponto, bem como em relação a muitos outros.

    17. A essa autoridade, do ponto de vista religioso, se adita, do ponto de vista filosófico, a das provas que resultam da observação dos fatos. Quando se trata de remontar dos efeitos às causas, a reencarnação surge como de necessidade absoluta, como condição inerente à Humanidade; numa palavra: como lei da Natureza. Pelos seus resultados, ela se evidencia, de modo, por assim dizer, material, da mesma forma que o motor oculto se revela pelo movimento. Só ela pode dizer ao homem donde ele vem, para onde vai, por que está na Terra, e justificar todas as anomalias e todas as aparentes injustiças que a vida apresenta. (1) Sem o princípio da preexistência da alma e da pluralidade das existências, são ininteligíveis, em sua maioria, as máximas do Evangelho, razão por que hão dado lugar a tão contraditórias interpretações. Está nesse princípio a chave que lhes restituirá o sentido verdadeiro.

    Estudo:

    Fica dificil tentar compreender o mundo sem a lógica amorosa da reencarnação. Apesar de textos e mais textos que encontramos sobre o assunto na Bíblia, céticos, religiosos cegos pelo orgulho, continuam condenando e negando a possibilidade dá reencarnação. Seria isso medo de suas conciencias, talvez ainda devedoras, como as de todos nós???

    Somente pela lógica, pela razão e pelo bom senso, detectamos em nosso plano existêncial a possibilidade do retorno para nos rearmonizarmos com o Criador.

    Como compreender as pessoas que passam fome no continente Africano? senão pela lógica da reencarnação? Seria mais fácil acreditar em mistérios de Deus? Você sabe que mistério só existe quando não há a informação.

    Alguns dizem então a reencarnação é uma punição?..digo não é uma reeducação...e vão perguntar "Mas se Deus é tão Bom porque nos permite passar por esses terríveis sofrimentos?...

    Respondo da seguinte forma...relembre você na escola, quando estudava aquela matéria que você não gostava, para você era um sofrimento? e se você ficasse de segunda época, seria um sofrimento ainda maior? e nem por isso sua professaora ou professor fizeram isso para te castigar.

    Se os professores te deixaram de segunda época foi para que você se recuperasse, se reamonizasse, com aquilo que você não aprendeu. Não foram eles que te colocaram de recuperação, foi você que não estudou, logo você simplesmente interagiu com a famosa, mas nem tão amada Lei da Causa e Efeito.

    Quem teve que se esforçar para superar o momento "sofrido" da segunda época na matéria mais odiada? Você mesmo!!! Seus professores não fizeram a prova para você, mas te orientaram, te reeducaram. Eles seriam amorosos se te deixassem passar direto mesmo sem você ter aprendido nada da matéria?

    Em um primeiro momento sim, você iria adorar. Mais tarde quando você menos espera a matéria seria a base para o conhecimento de outro ponto e esse sim você gosta. Agora com muito mais dificuldades caberia apenas a você ir refazer a matéria não aprendida. E agora em um segundo momento seus professores teriam sido tão bonzinhos assim?

    Não há sofrimento e sim APRENDIZADO. Não há lições não terá que aprender, aprenderá todas e principalmente a lição do verbo AMAR.

    Mesmo que você leve séculos na segunda época, mas em um momento você se cansará da situação e se esforçará, pedirá orientação como nunca para aprender e passar desse ponto e quando isso ocorrer sentirá uma felicidade, uma intensa alegria, um imenso alívio no seu coracão.

    É com esse simples e básico exemplo que te explico a lógica da reencarnação.

    Como definir-se reencarnacionista sendo que o apego as palavras são mais fáceis de crer do que a necessidade de raciocinar sobre elas.

    A reencarnação é uma certeza ... a ressureição da matéria é uma ilusão...

    Como explicar a ressureição do corpo físico, por esse fato, essa idéia já desaba em suas próprias colunas. Impossível reagregar uma máteria já desagregada a séculos, anos, dias, horas, alguns dirão para "Deus nada é impossível" eu respondo essa indagação da seguinte forma ..."Deus não viola suas leis, sendo assim a natureza não dá saltos"

    A ressureição só ocorre quando nós em nossa forma espiritual retornamos para o plano maior da vida, ai sim podemos denominar esse fato como ressureição do espírito e nao da carne, porque nesse ponto o "espírito" continua em outro plano com suas mesmas propriedades agregadas.

    Não há fatos, que neguem a verdade chamada Reencarnação.

    Leia os textos acima atentamente, busque nos livros sagrados e um estudo elaborado do assunto demonstram que os primeiros cristãos eram crentes na reencarnação.

    "NASCER, MORRER, RENASCER AINDA EVOLUIR SEM CESSAR TAL É A LEI" ( Allan Kardec )

    BEIJO E ABRAÇOS A TODOS

    Silvio  

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