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salvação

  • Evangelho no Lar - 14 de Março de 2007 - Estudo

    O texto desse Evangelho no Lar é "Salvação dos Ricos"

    Livro : Evangelho Segundo o Espiritismo

    Capítulo : Salvação dos Ricos

    Tópico :

    1. Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro, ou se prenderá a um e desprezará o outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus e a Mamon. (S. LUCAS, cap. XVI, v. 13.)

    2. Então, aproximou-se dele um mancebo e disse: Bom mestre, que bem devo fazer para adquirir a vida eterna? - Respondeu Jesus: Por que me chamas bom? Bom, só Deus o é. Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos. - Que mandamentos? retrucou o mancebo. Disse Jesus: Não matarás; não cometerás adultério; não furtarás; não darás testemunho falso. - Honra a teu pai e a tua mãe e ama a teu próximo como a ti mesmo. O moço lhe replicou: Tenho guardado todos esses mandamentos desde que cheguei à mocidade. Que é o que ainda me falta? -Disse Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me. Ouvindo essas palavras, o moço se foi todo tristonho, porque possuía grandes haveres. - Jesus disse então a seus discípulos: Digo-vos em verdade que bem difícil é que um rico entre no reino dos céus. - Ainda uma vez vos digo: É mais fácil que um camelo passe pelo buraco de uma agulha, do que entrar um rico no reino dos céus (1). (S. MATEUS, cap. XIX, vv. 16 a 24. - S. LUCAS, cap. XVIII, vv. 18 a 25. - S. MARCOS, cap. X, vv. 17 a 25.)

    Estudo:

    Nos desprendermos dos "nossos bens" que "conquistamos" é sem dúvida nenhuma um dos maiores enpecílios em nossos processos evolutivos. Esses "bens"  materias nos satisfazem nossos desejos e vontades, mas há algo errado nisso? Não se forem empregados de forma racional, sem excessos, sem ganância.

    Quando Jesus pede para o jovem vender tudo o que ele tinha, vejo como uma forma de Jesus mostrar que por mais que o jovem se autodenominasse seguidor dos mandamentos, no fundo aquilo era apenas aparência. Na realidade o jovem não havia se reformado intimamente, possui ainda "bens" interiores, valores distorcidos e não tão de acordos com os mandamentos que ele dizia seguir.

    Alguns analisam esse capítulo pela parte material, vejo também como nossos "bens" todos os "vícios", "pensamentos", "manias", "hábitos" entre outros pontos que desenvolvemos durante a vida. Observando esse capítulo pelo lado material, vemos o egoísmo a se manifestar pelo "apego" aos "seus" bens.

    Sabemos que nada do que possuímos é nosso, estamos apenas com empréstimo concedido por Deus para nos auxiliar no processo evolutivo. O dinheiro como instrumento de progresso é sempre muito bem vindo sabemos que a responsabilidade daqueles que possuem vultuosas quantias, é diretamente proporcional ao que possui.

    O rico, o milionário é perante a natureza, do ponto de vista do desenvolvimento, instrumento que proporciona a evolução de todos nós na sociedade terrena, nos mostra o evangelho que aqueles que possuem devem empregar de forma responsável para auxiliar a sociedade a crescer.

    Se livrar de "bens" a benefício do desenvolvimento e da caridade, é tarefa difícil para auto realizarmos. Necessitamos de amparo em nossas consciências para obtermos êxito nessa função.

    Assim como os "bens" materias, os "bens" do Ego emperram e atrapalham nosso ciclo evolutivo. Hábitos que desenvolvemos durante anos, séculos de existência nos acompanham na VIDA. Esses são "bens" nos quais somos mais apegados e mais difíceis de nos livrarmos delas.

    Os "bens" interiores criados e regados pela ganância e pelo egoísmo duram no além túmulo, nos exigindo até na pátria espiritual o esforço contínuo esforço para a reforma íntima.

    Uma grande beijo e abraço a todos,

    Silvio

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