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espirita - Page 5

  • Revista Super Interessante - Richard Simonetti

    Olá amigos

    Reproduzo abaixo carta de Richar Simonetti para o editor da revista Super Interessante, sobre a péssima matéria publicada sobre a Chico Xavier, façam suas analises.

    Senhor Sérgio Gwercman

    Diretor de redação da revista Super Interessante

     

    Sou assinante dessa revista há muitos anos. Sempre a encarei como publicação séria, fonte de informações a oferecer subsídios para meu trabalho como escritor espírita, autor de 49 livros publicados.

    Essa concepção caiu por terra ao ler, na edição de abril, infeliz reportagem sobre Francisco Cândido Xavier, pretensiosa e tendenciosa, objetivando, nas entrelinhas, denegrir e desvalorizar o trabalho do grande médium.

    Isso pode ser constatado já na seção “Escuta”, com sua assinatura, em que V.S. pretende distinguir respeito de reverência, como se reverência não fosse o respeito profundo por alguém, em face de seus méritos.

    Podemos e devemos reverenciar Chico Xavier, não por adesão de uma fé cega, mas pela constatação racional, lúcida, lógica, de que estamos diante de uma personalidade ímpar, que fez mais pelo bem da Humanidade do que mil edições de Superinteressante, uma revista situada como defensora do bom jornalismo, mas que fez aqui o que de pior existe na mídia – a apreciação superficial e tendenciosa a respeito de alguém ou de uma notícia, com todo respeito, como pretende seu editorial, como se fosse possível conciliar o certo com o errado, o boato com a realidade, o achincalhe com o respeito.

    Para reflexão da repórter Gisela Blanco e redatores dessa revista que em momento algum aprofundaram o assunto e nem mesmo se deram ao trabalho de ler os principais livros psicografados pelo médium, sempre com abordagem superficial, pretendendo “explicar” o fenômeno Chico Xavier, aqui vão alguns aspectos para sua reflexão e – quem sabe? – um cuidado maior em futuras reportagens.

    De onde a repórter tirou essa bobagem de que “toda essa história começou com as cartas dos mortos?”

    Se as eliminarmos em nada se perderá a grandeza de Chico Xavier. A história começa bem antes disso, com a publicação, em 1932, do livro Parnaso de Além-Túmulo, quando o médium tinha apenas 22 anos.

    A reportagem diz: “Ele dizia que não escolhia os espíritos a quem atenderia, só via fantasmas e ouvia vozes. Mas parecia ser o escolhido por celebridades do céu. Cruz e Souza, Olavo Bilac, Augusto dos Anjos e Castro Alves lhe ditaram versos e prosa.”

    Afirmativa maliciosa, sugerindo o pastiche, a técnica de copiar estilo literário. O repórter não se deu ao trabalho de observar que no próprio Parnaso há, nas edições atuais, 58 poetas desencarnados, menos conhecidos e até desconhecidos, como José Duro, Alfredo Nora, Alma Eros, Amadeu, B.Lopes, Batista Cepelos, Luiz Pistarini, Valado Rosa… Poetas do Brasil e de Portugal que se identificam pelo seu estilo, em poesias personalíssimas enriquecidas por valores de espiritualidade.

    Não sabe ou preferiu omitir a repórter que Chico psicografou poesias de centenas de poetas desencarnados, ao longo de seus 75 anos de apostolado, na maior parte poetas provincianos, conhecidos apenas nas cidades onde residiam no interior do Brasil. Pesquisadores constatam que esses poemas não são “razoavelmente fiéis ao estilo dos autores”. São totalmente fiéis.

    Não tem a mínima noção de que a técnica do pastiche, a imitação de estilo literário, é extremamente difícil, quase impossível. Pastichadores conseguem imitar uma página, uma poesia de alguém, jamais toda uma obra ou as obras de centenas de autores.

    Afirma que Chico foi autodidata e leitor voraz durante toda a vida, sempre insinuando o pastiche. Leitor voraz? Passava os dias lendo? Só quem não conhece sua biografia pode falar uma bobagem dessa natureza, já que Chico passava a maior parte de seu tempo atendendo pessoas, psicografando, participando de reuniões e atendendo à atividade profissional. Não conheço um único documentário, uma única foto mostrando Chico lendo “vorazmente”. Ah! Sim! Para a repórter Chico certamente escondia isso.

    Fala também que Chico teria 500 livros em sua biblioteca e que “a lista inclui volumes de autores cujo espírito o teria procurado para escrever suas obras póstumas, como Castro Alves e Humberto de Campos”.

    E as centenas de poetas e escritores que se manifestaram por seu intermédio. Chico tinha livros deles? E de poetas que sequer publicaram livros?

    Quanto a Humberto de Campos, cuja família tentou receber na justiça os direitos autorais pelas obras psicografadas por Chico, o que seria ótimo acontecer, o reconhecimento oficial da manifestação dos Espíritos, esqueceu-se a repórter de informar que Agripino Grieco, o mais famoso crítico literário de seu tempo, recebeu uma mensagem do escritor, de quem era amigo. Reconheceu que o estilo era autenticamente de Humberto de Campos, mas que o fato para ele não tinha explicação, já que, como católico praticante, não admitia a possibilidade de manifestação dos espíritos.

    Esqueceu ou ignora que Chico, médium psicógrafo mecânico, recebia duas mensagens simultaneamente, com ambas as mãos sendo usadas por dois espíritos. Desafio Superinteressante a encontrar um prestidigitador capaz de fazer algo semelhante.

    Uma pérola de ignorância jornalística está na referência sobre materialização de Espíritos: “seria necessário produzir um total de energia duas vezes maior do que é hoje produzido pela hidroelétrica de Itaipu por ano, segundo os cálculos feitos por especialistas exibidos por reportagens sobre Chico nos anos 70.” Seria superinteressante a repórter ler sobre as pesquisas de Alfred Russel Wallace, Oliver Joseph Lodge, Lord Rayleigh, William James, William Crookes, Ernesto Bozzano, Cesare Lombroso, Alexej Akzacof e muitos outros cientistas respeitáveis que estudaram o fenômeno da materialização e o admitiram. Leia, também, sobre quem eram esses cientistas, para constatar que não agiam levianamente como está na revista.

    A repórter reporta-se às reuniões mediúnicas das quais Chico participava como shows que o tornaram famoso e destila seu veneno. Cita o sobrinho de Chico que, dizendo-se médium, confessou que era tudo de sua cabeça, o mesmo acontecendo com o tio. Por que passar essa informação falsa, se o próprio sobrinho de Chico, notoriamente perturbado e alcoólatra, pediu desculpas pela sua mentira? Joga penas ao vento e espera que o leitor as recolha? Omitiu também a informação de que ele confessou que pessoas interessadas em denegrir o médium pagaram-lhe pela acusação.

    Eram frequentes nas reuniões a ocorrência de fenômenos como a aspersão de perfumes no ambiente, algo que, deveria saber a repórter, costuma ocorrer com os médiuns de efeitos físicos. No entanto, recusando-se a colher informações mais detalhadas sobre o assunto, limitou-se a dizer que em 1971 um repórter da revista Realidade, José Hamilton Ribeiro, denunciou que viu um dos assessores de Chico Xavier levantar o paletó discretamente e borrifar perfume no ar. Sugere que havia mistificação, aliás, uma tônica na reportagem. Por que não foram consultadas outras pessoas, inclusive centenas que tiveram seus lenços inexplicavelmente encharcados de perfume ou a água que levavam para magnetizar, a exalar também um olor suave e desconhecido que perdurava por muitos dias?

    Na questão das cartas, milhares e milhares de cartas de Espíritos que se comunicavam com os familiares, sugere a repórter que assessores de Chico conversavam com as pessoas, anotando informações para dar-lhes autenticidade. Lamentável mentira. E ainda que isso acontecesse, Chico precisaria ser um prodígio para ler rapidamente as informações e inseri-las no contexto de cada mensagem, de cada espírito, mistificando sempre.

    E as mensagens dirigidas a pessoas ausentes? E os recados aos presentes? Não eram só mensagens. Eram incontáveis recados. A pessoa aproximava-se de Chico e ele, sem conhecer nada de sua vida, transmitia recados de familiares desencarnados, na condição de um ser interexistente, que vivia simultaneamente a vida física e a espiritual, em contato permanente com os Espíritos.

    Lembro o caso de um homem inconformado com a morte de um filho. Ia toda noite deitar-se na sepultura do rapaz, querendo “ficar com ele”. Não contava a ninguém, nem mesmo aos familiares. Em Uberaba recebeu mensagem do filho pedindo-lhe que não fizesse isso, porquanto ele não estava lá.

    Durante muitos anos Chico psicografou receituário mediúnico de homeopatia. Perto de 700 receitas numa noite. Ficava horas psicografando. E os medicamentos correspondiam à natureza do mal dos pacientes, sem que o médium deles tivesse o mínimo conhecimento. Na década de 70 tive uma uveíte no olho esquerdo. Compareci à reunião de receituário. Escrevi meu nome e idade numa folha de papel. Não conversei com ninguém. Após a reunião recebi a indicação de dois medicamentos. Tornando a Bauru, onde resido, verifiquei num livro de homeopatia que o dois medicamentos diziam respeito ao meu mal. Curaram-me.

    Concebesse a repórter que, como dizia Shakespeare, há mais coisas entre a Terra e o Céu do que concebe nossa vã sabedoria, e não se atreveria a escrever sobre assuntos que desconhece, com o atrevimento da ignorância.

    Outras “pérolas” da reportagem:

    Oferece “explicações” lamentáveis para o fenômeno Chico Xavier.

    Psicose, confundindo mediunidade com anormalidade.

    Epilepsia, descarga elétrica que “poderia causar alheamento, sensação de ausência, automatismo psicomotor”, segundo a opinião de um médico. Descreve algo inerente ao processo mediúnico, que não tem nada a ver com desajuste mental, ou imagina-se que o contato com o Espírito comunicante não imponha uma alteração nos circuitos cerebrais, até para que ocorra a manifestação? E porventura o médico consultado sabe de algum paciente que produza textos mediúnicos durante a crise epilética?

    Criptomnésia, memórias falsas, lembranças escondidas no subconsciente do médium, ao ouvir informações sobre o morto. Inconscientemente ele “arranjaria” essas informações para forjar a “manifestação”.

    Telepatia. Aqui o médium captaria informações da cabeça dos consulentes e as fantasiaria como manifestação do morto. Como dizia Carlos Imabassahy, grande escritor espírita, inconsciente velhaco, porquanto sempre sugere que é um morto quem se manifesta, não ele próprio.

    Informa a repórter que “acuado pelas críticas na Pedro Leopoldo de 15 mil habitantes, Chico resolveu fazer as malas e partir para Uberaba, um polo do Espiritismo onde contaria com um apoio de amigos”.

    Mentira. Ele deixou Pedro Leopoldo, onde tinha muitos amigos, não por estar “acuado”, mas simplesmente seguindo uma orientação do Mundo Espiritual, em face de tarefas que desenvolveria em Uberaba que, então sim, com sua presença transformou-se em “polo do Espiritismo”.

    Na famoso pinga-fogo a que Chico compareceu, em 1971, na TV Tupi, um marco na história das entrevistas televisivas, com uma quase totalidade de audiência, diz a repórter que Chico foi “bombardeado por perguntas. Mas se safou.” Bombardeado? Safou-se? O que foi essa entrevista, um libelo acusatório contra um mistificador? Se a repórter se desse ao trabalho de ver a entrevista toda, o que lhe faria muito bem, verificaria que o clima foi de cordialidade, de elevada espiritualidade, e que em nenhum momento os entrevistadores “bombardearam” Chico. E em nenhum momento ele deixou de responder as perguntas com a sobriedade e lisura de quem não está ali para safar-se, mas para ensinar algo de Espiritismo.

    Falando da indústria (?) Chico Xavier, há um box sobre “Dieta do Chico Xavier”, que jamais seria veiculada por Chico. Usaram seu nome. Por que incluí-la nas inverdades sobre o médium, simplesmente para denegrir sua imagem, aqui sugerindo que seria ingênuo a ponto de conceber semelhante bobagem? Se eu divulgar via internet que Superinteressante recomenda o uso de cocô de galinha para deter a queda de cabelos, seria razoável que alguma revista concorrente citasse essa tolice, mencionando a suposta autoria, sem verificação prévia?

    Falando dos 200 livros biográficos sobre Chico Xavier, a repórter escreve: “Tem até um de piadas, Rindo e Refletindo com Chico Xavier”. Certamente não leu o livro, porquanto não conhece nem o autor, eu mesmo, Richard Simonetti, nem sabe que não se trata de um livro de piadas, mas um livro de reflexão em torno de ensinamentos bem-humorados do médium.

    Não fosse algo tão lamentável, tão séria essa agressão contra a figura respeitável e venerável de Chico Xavier, eu diria que essa reportagem, ela sim, senhor redator, foi uma piada de péssimo gosto!

    Doravante porei “de molho” as informações dessa revista, sem o crédito que lhe concedia.

    A repórter Gisela Branco esteve em Pedro Leopoldo e Uberaba com o propósito de situar Chico Xavier como figura mitológica. É uma pena! Não teve a sensibilidade nem o discernimento para descobrir o médium Chico Xavier, cuja contribuição em favor do progresso e bem estar dos homens foi tão marcante que, a exemplo do que disse Einstein sobre Mahatma Gandhi, “as gerações futuras terão dificuldade para conceber que um homem assim, em carne e osso, transitou pela Terra.”

    E deveria saber que não vemos Chico Xavier como um mártir, conforme sugere. Não morreu pelo Espiritismo. Viveu como espírita. E se algo se aproxima de um martírio em seu apostolado, certamente foi o de suportar tolices e aleivosidades como aquelas presentes na citada reportagem.

    Finalizando, um ditado Zen para reflexão dos redatores da Super:

    O dedo aponta a lua.

    O sábio olha a lua.

    O tolo olha o dedo.

     

     

    Richard Simonetti

    Bauru, 3 de abril de 2010.

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  • Cap XI - Evangelho Segundo o Espiritismo

    9. O amor é de essência divina. Desde o maior até o menor, todos vós possuís, no fundo do coração, a chama desse fogo sagrado. É um
    fato que já haveis constatado muitas vezes: o pior dos homens, o mais perverso, o mais criminoso tem por um ser ou por um objeto
    qualquer uma afeição viva e ardente, à prova de tudo que tente diminuíla, e muitas vezes atingindo proporções admiráveis.

    Dissemos por um ser ou por um objeto qualquer, porque existem entre vós indivíduos que dedicam tesouros de amor, que lhes transbordam
    do coração, aos animais, às plantas e até mesmo a objetos materiais: são os solitários, críticos da sociedade, reclamando da Humanidade em geral. Eles resistem contra a tendência natural de sua alma, que procura ao seu redor afeição e simpatia; rebaixam a lei de amor ao estado de instinto. Mas, façam o que fizerem, não serão capazes de sufocar o gérmen vivo que Deus depositou em seus corações ao criá-los. Este gérmen se desenvolve e cresce com a moralidade e com a inteligência e, ainda que freqüentemente comprimido pelo egoísmo, é a origem das santas e doces virtudes que fazem as afeições sinceras e duráveis, que vos ajudam a percorrer a difícil e dura estrada da existência humana.

    Para algumas pessoas a prova da reencarnação é inaceitável e causa horror, por acharem que outros participarão de afetuosas simpatias das quais são ciumentas. Pobres irmãos! O vosso afeto é que vos torna egoístas. Vosso amor é limitado a um círculo íntimo de parentes ou de amigos e todos os demais são indiferentes para vós. Pois bem!

    Para praticar a lei de amor tal qual Deus a estabelece, é preciso que passeis progressivamente a amar todos os vossos irmãos indistintamente. A tarefa é longa e difícil, mas se cumprirá. Deus assim o quer, e a lei de amor é o primeiro e o mais importante ensinamento de vossa nova doutrina, pois é ela que deve um dia destruir o egoísmo sob qualquer forma que se apresente, porque, além do egoísmo pessoal, há ainda o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade.

    Disse Jesus: Amai ao vosso próximo como a vós mesmos; pergunta-se, qual é o limite do próximo? Seria a família, a religião, a Pátria? Não. É toda a Humanidade. Nos mundos superiores é o amor mútuo que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam. E o vosso Planeta, destinado a um progresso que se aproxima, para sua transformação social, verá essa lei sublime ser praticada por seus habitantes, como um reflexo da Divindade.

    Os efeitos da lei de amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrena. Os mais rebeldes e os mais
    viciosos deverão se reformar, quando virem os benefícios produzidos por esta prática: Não façais aos outros o que não gostaríeis que vos
    fizessem, mas sim fazei a eles todo o bem que está ao vosso alcance.

    Não acrediteis na secura e no endurecimento do coração humano. Ele cede, mesmo a contragosto, ao verdadeiro amor. É como se fosse um ímã ao qual não se pode resistir. O contato desse amor vivifica e fecunda os germens dessa virtude que estão nos vossos corações dormecidos. A Terra, morada de provações e de exílio, será então purificada por esse fogo sagrado e verá serem nela praticados a caridade,
    a humildade, a paciência, a dedicação, a abnegação, a resignação e o sacrifício, virtudes todas filhas do amor.

    Não vos canseis de ouvir as palavras de João, o Evangelista. Como sabeis, quando a enfermidade e a velhice suspenderam o curso de suas pregações, ele apenas repetia estas doces palavras: Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros.

    Caros irmãos amados, praticai estas lições; sua prática é difícil, mas a alma retira delas um imenso benefício. Acreditai em mim, fazei o sublime esforço que vos peço: “Amai-vos”, e vereis a Terra se transformar e tornar-se um novo paraíso, onde as almas virtuosas desfrutarão do repouso merecido.

    Sansão - antigo membro da Sociedade Espírita de Paris - 1863

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  • Obsessão e Desobsessão

    OBSSESSÃO:

    “É o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certos pessoas. Nunca é praticado senão por espíritos inferiores que procuram dominar” (Livro dos Médiuns, Cap. 23 item 237)

    “É a ação persistente que um espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a pertubação completa do organismo e das faculdades mentais.” ( O Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. 25, item 81)
    A obsessão é e sempre foi um dos maiores problemas da humanidade. Difícil de ser tratada por esbarrar na dureza do coração humano. Tratada pela medicina como problema puramente físico, ainda não tem encontrado através dela, um meio de alívio para milhares de seres que sofrem sua ação. É para a ciência, em muitos casos, problema insolúvel, catalogado como resultado da hereditariedade, apesar de a maioria dos casos contestar esta afirmação.

    A par com a medicina, a religião oficial vem dando a sua contribuição no âmbito do terror quando diz, que quem sofre um mal deste tipo está endemoniado, tendo que ser exorcizado, o que leva a maioria das pessoas a se afastarem delas por medo de ridículo ou incompreensão, preferindo apesar dos pesares continuar sua peregrinação através dos consultórios.

    A Doutrina Espírita, única a dar uma explicação racional sobre o problema, tem se desdobrado através de trabalhadores incansáveis, no sentido de aliviar aqueles que sofrem desse mau, de maneira tranquila e os trazendo de volta a uma vida saudável.

    A obsessão só pode ser racionalmente explicada sob o prisma da doutrina espírita. É uma faceta do relacionamento humano, que continua a se fazer sentir entre os seres, embora já tenham desencarnado alguns e outros continuarem encarnados.

    Este relacionamento se mantém devido as ligações boas ou más existentes entre as partes envolvidas que prendem uns aos outros, até que a justiça e o aprendizado inerente a este acontecimento esteja assimilado.

    Jesus, como profundo conhecedor da psiquê humana e seus defeitos, deixou escrito o ensinamento que se obedecido livraria o homem desse mau.

    “Perdoa, o teu inimigo enquanto estais em caminho com ele, para que ele não te leve a juiz e não te condene, pois se isso vir a acontecer, ficará preso até que pagues o último cetil.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo).

    Nesta parábola ele nos dá o antídoto. O Amor é o caminho. O perdão, a paciência, tolerância, tudo o que leva as pessoas a um bom relacionamento. Não criando por isso motivos de represálias de ninguém.

    Quando criarmos barreiras em nós mesmos, tirando do nosso coração o orgulho, a vaidade, o egoísmo, e vivenciarmos bem com todos em acordo com o evangelho, não existirão mais esses relacionamentos negativos e sim somente os positivos, onde todos serão amigos e ajudarão uns aos outros no caminho evolutivo.

    2 – CLASSIFICAÇÃO DA OBSESSÃO

    Allan Kardec, através dos seus estudos classificou a obsessão por seus estágios, sendo que por isso mesmo, não tem um caráter definitivo, servindo apenas como parâmetro para estudo, uma vez que a obsessão é muito variada em seus aspectos, sendo difícil estabelecer onde uma fase começa e termina a outra.

    2.a – SIMPLES – É a influência sutil na atitude do espírito, encarnado ou desencarnado.

    2.b – FASCINAÇÃO – É a ação direta de um espírito sobre o pensamento de outro.

    3.c – SUBJUGAÇÃO – É a paralisação através da ação mental, que um espírito determina sobre a vontade de outro.

    Participantes:

    Encarnado para encarnado
    Desencarnado para desencarnado
    Encarnado para desencarnado
    Desencarnado para encarnado
    Auto – Obsessão

    3 – FATORES QUE LEVAM À OBSESSÃO:

    O que predispõe um espírito (encarnado ou desencarnado) à Obsessão, são as imperfeições morais. Na medida que o espírito se aperfeiçoa moralmente, ele não se predispõe à obsessão.

    4 – QUANDO PODEMOS RECONHECER A OBSESSÃO:

    a) Quando sentimos idéias torturantes a se fixar.
    b) Quando sentimos forças interferindo no processo mental.
    c) Quando se verifica a vontade sendo dominada.
    d) Quando se experimenta inquietação constante.
    e) Quando se sinta desequilíbrio espiritual.

    5 – ACESSOS À OBSESSÃO:

    a) Ideias profundamente negativas
    b) Depressão / Desânimo
    c) Revolta
    d) Medo
    e) Irritação / Cólera
    f) Vícios / fumo / tóxicos / álcool
    g) Desregramento sexual
    h) Maledicência
    i) Ciúme
    j) Avareza/Egoísmo
    k) Ociosidade
    l) Remorso

    6 – PROCESSO OBSESSIVO:

    O que rege o processo obsessivo é o atendimento à “lei de sintonia”, que é a predisposição de atração recíproca, através da emissão e recepção de ondas mentais. A obsessão prolongada pode causar:

    a) Desordens patológicas (doenças)
    b) Loucura
    c) Morte Física

    7 – OBSESSOR E OBSEDIADO

    O estudo da obsessão tem levado à compreensão de que as criaturas encontram-se na grande maioria envolvidas por conflitos do passado.

    São enfermos que reclamam tratamento à luz do esclarecimento, pois somente através do perdão das partes envolvidas, poderá desmanchar os liames doentios que os prendem. É preciso notar que os laços são modificados, nunca rompidos. Onde há ódio, passará a haver compreensão, entendimento, paciência. Em benefício desse objetivo deixarão pelo menos, de prejudicarem um ao outro, ganhando com isso, equilíbrio, que os conduzirão ao respeito e futuramente ao perdão total dos compromissos. Fazendo-os continuarem ligados, mas agora unidos pelos ideais de ajuda e quites com a justiça divina.

    O Obsessor que guarda hoje sentimento de revolta e vingança, é alguém carente de amor e compreensão.

    8 – DESOBSESSÃO

    No sentido amplo da palavra significa o ato de curar alguém da obsessão.

    A cura espírita da obsessão baseia-se na conscientização do enfermo e do espírito agressor, posto que o paciente, é o agente da própria cura.

    Para isso a Doutrina propõe:

    a) O esclarecimento através do estudo
    b) Renovação interior por intermédio da ação do pensamento e da vontade.

    9 – COMO EVITÁ-LA

    ( Conheça a ti mesmo)

    Através do exercício constante da análise de si mesmo, o ser humano passa a se conhecer, colocando parâmetros entre o que pode e o que não pode realizar. Com isso passa a perceber as induções mentais que não se coadunam com seu modo natural de ser. Quando se conhece, se vigia, não aceitando idéias diferentes das suas. Vivendo de acordo com o preceito de Jesus; “Orai e vigiai, para não cairdes em tentação”

    Paulo de Tarso diz: “Tudo me é possível, mas nem tudo me é permitido”. Nos alerta através dessas palavras que tudo podemos fazer com o nosso livre arbítrio, mas nem tudo que fazemos se reverterá em nosso proveito espiritual. A sabedoria do espírito é saber discernir entre o que traz felicidade momentânea ou a felicidade eterna. A opção da escolha é sua, não podendo a ninguém imputar culpa posterior.

    10 – A FAMÍLIA PERANTE O ENFERMO:

    Há que se destacar que no processo desobsessivo, a família assume papel preponderante, podendo colaborar sobremaneira para que o tratamento da equipe de desobssessão surta o efeito esperado.

    Ela, na maioria das vezes é a mais afetada pelo problema, não sabendo como proceder com o enfermo.

    Por esse motivo são feitas as seguintes recomendações à família:

    a) Paciência com o enfermo;
    b) Ausência de curiosidade sobre o obsessor;
    c) Não atribuir-lhe (ao obsessor) os acontecimentos desastrosos que os visitem;
    d) Não ter repulsa aos perseguidores;
    e) Não desejar que eles (os perseguidores) sofram o reverso da medalha;
    f) Esperar, sem pressa;
    g) Confiar no tratamento dos bons espíritos;
    h) Não buscar meios violentos ou aparentemente rápidos para desalojar o obsessor;
    i) Orar sinceramente em favor do perseguidor.

    11 – A DESOBSESSÃO NO CENTRO ESPÍRITA:

    O Centro Espírita é a peça fundamental para o tratamento da obsessão. Para isso deve dispor de equipe experiente para proceder a recepção e o diálogo com os obsessores.

    O seu ambiente é impregnado de fluidos salutares que influi positivamente na reforma moral tanto do desencarnado como do encarnado.

    Mantendo reuniões evangélicas ou cursos doutinários para onde devem ser encaminhados os necessitados encarnados. Também trazidos pelo plano espiritual que assiste a casa, os desencarnados envolvidos no processo receberão esclarecimentos. Assim ambos terão bases sólidas para mudarem hábitos e atitudes, condicionando-se a atitudes mentais mais saudáveis.

    12 – A EQUIPE

    Deverá ser constituída de pessoas totalmente empenhadas no trabalho, para isso superando todos os obstáculos. Com bases doutrinárias sólidas, não se deixaram abater por impedimentos nem da vida social, nem também ligado a querelas do personalismo, nem tampouco os causados por influências espirituais no decorrer do trabalho.

    O ideal é que a equipe seja pequena, porque isso favorece a harmonia entre os seus integrantes, mas esse fato não impede uma equipe grande, desde que se tenha um clima de respeito e fraterno entre todos.

    A equipe deverá ser constituida por:

    Dirigente
    Médiuns de Incorporação
    Doutrinadores
    Médiuns de Sustentação

    Todo o êxito da reunião dependerá da equipe, que se não encarar com seriedade o trabalho, poderá sim atrair muitos problemas para si. Com claros prejuízos a todos.

    Por isso enumeramos alguns requisitos básicos para se fazer parte de uma dessas equipes:

    Interesse pelo estudo
    Disciplina
    Pontualidade
    Assiduidade
    Vivência com os postulados Cristãos
    Fraternidade
    Amor pelo semelhante, etc.

    13 – ESCALA ESPÍRITA:

    A classificação dos espíritos funda-se no seu grau de desenvolvimento, nas qualidades por eles adquiridas e nas imperfeições das quais ainda não se livraram. Esta classificação nada tem de absoluta. Neste parâmetro Kardec classificou os espíritos em 3 (três) ordens.

    a) PRIMEIRA ORDEM – ESPÍRITOS PUROS

    Caracteres Gerais – Predominância do espírito sobre a matéria; superioridade intelectual e moral absoluta.

    Classe Única – Espíritos que percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria.

    b) SEGUNDA ORDEM / ESPIRITOS BONS

    Caracteres Gerais – Predominância do espírito sobre a matéria, desejo do bem.

    Quatro Classes:

    1.º Espíritos Benévolos;
    2.º Espíritos Sábios;
    3.º Espíritos Prudentes;
    4.º Espíritos Superiores

    c) TERCEIRA ORDEM / ESPÍRITOS IMPERFEITOS

    Caracteres Gerais – Predominância da matéria sobre o espírito, propensão ao mal.

    Cinco Classes:

    1.º Espíritos Impuros;
    2.º Espíritos Levianos;
    3.º Espíritos pseudo-sábios;
    4.º Espíritos Neutros;
    5.º Espíritos Batedores e Pertubadores.

    NOTA: Enquanto o homem não incorporar em seu comportamento e hábitos as lições de Jesus, a obsessão continuará a existir no meio humano. Com ela, resgatamos os erros do passado, e aprendemos a modificar o nosso relacionamento humano para melhor. Quando superarmos a maldade em nossos corações, saberemos respeitar os direitos do próximo, e a nossa querida terra não mais será habitat de espíritos vingativos e dominadores, que serão banidos por falta de sintonia, da psicosfera. Teremos nos libertado do mal, caminhando rápido para a era do espírito.

    Por isso, a vivência das palavras do Cristo, assume caráter imediato e imperativo, para felicidade nossa e do nosso mundo.

    Bibliografia:

    Apostila de “Obsessão e Desobssessão”- Milton Felipelli e Rubens P. Meira.
    - Nos Bastidores da Obssessão – Herminio C. Miranda
    - Diálogo com as Sombras – Herminio C. Miranda
    - Ação e Reação – André Luiz
    Missionários da luz – André Luiz
    Vampirismo – Herculano Pires
    O evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
    O Livro dos Médiuns – Allan Kardec
    O Livro dos Espíritos – Allan Kardec


    "Artigo do site http://www.batuiranet.com.br. Autor:André Ariovaldo"

    NOTA ESPECIAL

    ” Se você precisa de uma orientação, sobre assunto espiritual, ou necessita de ajuda, tratamento ou está em busca de cursos sobre a Doutrina Espírita, compareca em nossa Sede, Rua Juruaba, 387 Alto, Vila Livieiro– São Paulo – SP, nas Quartas-Feira, pois neste dia Temos uma equipe para atende-lo, ao qual chamamos de ” Atendimento Fraterno” a partir das 19:30 até as 21:45 horas.

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  • HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO - NÚCLEO ESPÍRITA DEUS, CRISTO E CARIDADE

    HORÁRIOS:

    SEGUNDA-FEIRA - ESTUDOS - 19:30 ÀS 22:00 ( ABERTA AO PÚBLICO )

    TERÇA-FEIRA - REUNIÕES DESOBSESSIVAS ( INTERNA )

    QUARTA-FEIRA - ATENDIMENTO FRATERNO - ORIENTAÇÃO E EVANGELHO - 19:30 ÀS 21:45 ( ABERTA AO PÚBLICO )

    QUINTA-FEIRA - ATENDIMENTO FRATERNO - PASSES E PALESTRAS - 19:45 ÀS 22:00 ( ABERTA AO PÚBLICO )

    EM BREVE NOVAS TURMAS DE ESTUDO!

    CONTATO: silvio.luis.morais@gmail.com

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     RUA JURUABA, 387 ALTO - VILA LIVIEIRO - SÃO PAULO - SP

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  • Reencarnação no Mundo Espiritual 2

    Olá amigos

    Continuando a saga, posto agora a resposta do amigo, o Sr. Sola, presidente da Instituição Beneficente José de Mocóca para um grupo de pessoas que crêem sem pensar na reencarnação no plano espiritual. O texto está apropriado condizente com a lógica, a razão e o bom senso atributos que devem sempre se propagar pela doutrina espírita, e a mantê-la viva por mais de 150 anos!!!!

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    Amigos;

     

    Eu teria motivos para me retratar se houvesse feito uma afirmativa e esta houvesse sido desmentida, mas não aconteceu.

    Entretanto quero deixar bem claro que meu questionamento se fez no sentido de me esclarecer e cuidar pela lidimes da doutrina espírita.

    Agradeço a atenção de todos, os que todos os que me questionaram inclusive o amigo Walter a quem respondo, pois são esses questionamentos que nos levam ao encontro a verdade relativa, pois a integral pertence a Deus.

    Agradecendo ainda aos amigos Baccelli e Dr., Inácio Ferreira, pela simpatia e atenção que me dispensaram, pois não me conheciam, mas me trataram com carinho e fraternidade.

    Renovo entretanto o pedido  que lhes fiz,  que escrevam menos, mas que escrevam de forma que não deixem brechas, para questionamentos, e se o fizerem que eles possam responder com segurança.

    Um forte abraço.

                             Sola

     

     

    Respondendo ao pedido de retratação

     

     

    Meu amigo, você esta buscando no arquivo morto, uma questão que eu já havia relegado ao campo do inconsciente, pois minha intenção era apenas a de lembrar nossos queridos amigos, o Dr. Inácio Ferreira e o médium Baccelli, quanto à responsabilidade que temos para com a doutrina, fazendo claras todas as nossas revelações, não pretendia tocar novamente neste assunto.

     

    Mas posso afirmar-lhe sem receio algum de equivocar-me, que você está enganado, pois você viu na resposta do Dr. Inácio, aquilo que ele não disse,  você afirma que ele explicou, o que infelizmente não é verdade, ele apenas se explicou, afirmando não ter condições mediúnicas para detalhar a revelação apresentada; você não se apercebeu desse pormenor, meu amigo?

     

    Ele apenas fez mais algumas revelações que somam as demais, mas que não se sustentam, pois nos fala a respeito da reprodução do perispirito, dos anticoncepcionais de que se utilizam as entidades infelizes, que a reprodução acontece através da copula, etc.

     

    Principiemos pela reprodução do perispirito  não vejo esta necessidade,  quando desencarnamos, continuamos revestidos do corpo energético, depois de desencarnados alguns espíritos desgastam o perispirito, pela rebeldia e endurecimento em que se demoram; mas será que realmente seria pela reprodução do perispirito, que se restituiriam os corpos a estas entidades? Veremos esta possibilidade mais adiante. 

     

    Outra coisa meu amigo, será que os espíritos esclarecidos se relacionam, através da copula, pois pelo visto em André Luiz em o livro Nosso Lar, temos informações que Tobias convivia com a primeira e segunda esposa, como irmãos como verdadeiros amigos, não se relacionavam, e em todas as revelações que nos foram apresentadas pelos espíritos de André Luiz, Emmanuel, Humberto de Campos, e outros, somos informados que o relacionamento vivido pelos espíritos esclarecidos e superiores, acontece na permuta magnética, através do envolvimento vibracional, isto é sexo sublimado, é permuta de amor.

     

    Amigo desde as obras básicas de Allan Kardec, depois as obras maravilhosas de Leon Denis, Gabriel Dellane, Camille Flamarion, a seguir as de André Luiz, e de Emmanuel, todos nos informam que nossos órgãos físicos sofrem mutação na espiritualidade da parte dos espíritos esclarecidos, como por exemplo,  na alimentação e segundo eles no relacionamento sexual mesmo,  esses espíritos nos enganaram apresentando-nos afirmativas veementes a respeito; seriam estes espíritos brincalhões? 

     

    Compreendo que os espíritos infelizes carregam consigo as influencias da matéria, e afirmei mesmo a necessidade física destas entidades se relacionarem, mas pelo que apreendemos em espiritismo, com a evolução do espírito, o perispirito vai se liberando dessas influências, vai se tornando mais sutil, mais etéreo, os órgãos vão modificando as suas funções; e lhe pergunto com todo respeito amigo, quem é que procria as entidades infelizes, ou os espíritos da luz?

    Pela lógica seriam as entidades infelizes, pois não consigo acreditar que as entidades esclarecidas, a caminho da luz, necessitem do relacionamento físico, e, acontecendo realmente a reprodução do perispirito; qual seria a necessidade do mesmo, pois nosso espírito ao desencarnar continua revestido do corpo perispiritual, alguns mais densos, por se demorarem ainda envoltos a influencia da matéria, outros mais rarefeitos por estarem mais adiantados, exceto os que se transformam em ovóides por haverem destruído o corpo energético.

     

    Seriam porventura as entidades infelizes, quem devolveriam pelo processo do renascimento os corpos perispirituais a estes ovóides? Pelo que fomos informados nas obras de André Luiz, quem presta socorros às entidades infelizes, são os mensageiros da luz, e fica difícil explicar  os espíritos socorristas, se utilizando das entidades infelizes, passando-lhe a atribuição de criar um corpo energético, para um pobre espírito desprovido deste.

     

    Mas pelo que somos informados por André Luiz, através dos Médiuns Francisco  C. Xavier e Valdo Vieira, em o livro " Evolução em dois Mundos" o espírito desprovido do perispirito reencarna em um corpo de carne, e embora alguns amigos íntimos do querido Baccelli, continuem insistindo em reencarnação, o Dr. Inácio reconheceu este equivoco, passando-nos a falar da reprodução de corpos perispirituais, mas vamos ver o que nos diz André a respeito.


    ”Os Espíritos categoricamente inferiores, na maioria das ocasiões, padecendo  monoideísmo tiranizante, entram em simbiose fluídica com as organizações femininas a que se agregam, experimentando o definhamento do corpo espiritual ou o fenômeno de “ovoidização”, sendo inelutavelmente atraídos ao vaso uterino, em circunstâncias adequadas, para a reencarnação que lhes toca, em moldes inteiramente dependentes da hereditariedade, como acontece à semente, que, após desligar-se do fruto seco, germina no solo, segundo os princípios organogênicos a que obedece, tão logo encontre o favor ambiência.”

     

    Como podemos ver neste tópico extraído do livro Evolução em dois Mundos, escrito por André Luiz, e temos outros que tratam desta questão, o espírito que degrada seu perispirito, "reencarna" pelos processos da genética natural, utilizando-se de um vaso uterino, em momento algum nosso amigo espiritual, deixa sequer transparecer a idéia de reprodução de corpos na espiritualidade.

     

    Indicamos ainda aos que tiverem duvidas a respeito desta questão, para que vejam o estudo de nosso amigo Euripides Kuhl referente ao capitulo XII Alma e desencarnação do livro Evolução em dois Mundos.

     

    Pelo visto nem nos casos dos ovóides, em que os espíritos perdem seu perispirito, se justifica a reprodução de corpos energéticos, através da copula no plano espiritual.

     

    Quanto aos anticoncepcionais, não sendo necessário aos espíritos iluminados, por não se relacionarem, seriam de fabricação das entidades infelizes? Alguém me dirá, mas eles têm condições para elaborar esses anteceptivos, acredito que o consigam, mas não de forma organizada, em laboratórios, mas mesmo que o consigam, teriam a organização necessária para utilizá-los, pois temos ainda muitos encarnados, que desinformados não se utilizam dos preservativos e geram filhos, sem qualquer controle de natalidade.

     

    O Dr. Inácio já deixou claro que ele se equivocou, ao utilizar-se do vocábulo reencarnação, explicando-se, nos afirmou tratar-se de reprodução de corpos energéticos, mas infelizmente, ainda existem alguns amigos insistindo nessa possibilidade, isso é o que eu não entendo, acreditaram quando o amigo espiritual escreveu o livro, mas quando ele percebe o equivoco e modifica sua opinião, não lhe aceitam a mudança de postura.

     

    Insistindo na reencarnação na espiritualidade, alguns amigos tentam a todo custo, explicar a possibilidade de haver corpos de carne na espiritualidade vejamos através da física qual é a constituição do corpo físico (carne), pois apreendemos que nosso corpo é formado basicamente por átomos de hidrogênio, oxigênio, carbono e azoto, estes átomos pertencem aos elementos de peso atômico, que constituem a matéria física, a partir do hidrogênio considerado pai da matéria, até o urânio, que é um átomo radioativo, a seguir temos os átomos artificialmente produzidos, não existem na natureza.

     

    Seria possível a espíritos dotados de conhecimento de ciência, se utilizarem  à física transcendental e elaborarem estes corpos, acredito que sim, desde que haja adquirido maturidade espiritual para isto, entretanto entendo que esta possibilidade escape as entidades inferiores, pois dotados desta possibilidade causariam uma infinidade de desgraças, se não é natural a formação do corpo de carne,  pois a vida espiritual se manifesta em outra dimensão; qual a finalidade desses corpos?

     

    Se quisermos chamar o  perispirito de corpo de matéria em outra dimensão, podemos, pois a física nos mostra partículas atômicas que possuem peso especifico que foram dimensionados em diâmetro, como por exemplo, o elétron, tem um diâmetro de 10-10 cm, e pesa 9,107 x 10-28  de  gramas, ficando claro desta forma, que o elétron é mensurável, e cem vezes menos que o elétron temos o neutrino, mas a física descobriu ainda uma partícula menor, o quark; não sabemos de que partícula é formado nosso corpo energético, pois o quark sem duvida não é a menor partícula da matéria.

     

    Mas prestemos atenção, pois nosso corpo perispiritual é formado de matéria em outra dimensão, não é de carne em outra dimensão.

     

    Alguns amigos me têm alegado que em Nosso Lar os espíritos comiam carne, e que quando o Governador ficou ciente, encontrou certa dificuldade para eliminar esse habito, mas não é esta a realidade, vou transcrever o tópico que trata dessa questão, no capitulo 9, "Problema da Alimentação" para que a analisemos. 

     

    "O mesmo não aconteceu com o Ministério do Esclarecimento, que demorou muito a assumir compromisso, em vista dos numerosos espíritos dedicados às ciências matemáticas, que ali trabalham. Eram eles os mais teimosos adversários. Mecanizados nos processos de proteínas e carboidratos, imprescindíveis aos veículos físicos, não cediam terreno nas concepções correspondentes daqui."

     

    Não posso afirmar se já  alimentavam de proteínas e carboidratos, ou se pretendiam essa alimentação, entretanto ele não fez menção alguma a carne, pois a proteína não a encontramos apenas na carne, temos vários outros alimentos que contem proteína.

     

    Outro porem, para que houvesse carne em Nosso Lar, teriam que existir aí bovinos, suínos, e aves para abate, direis, mas os cientistas elaboravam a carne, poderiam quando muito elaborar um produto sintético, mas não a matéria prima, pois esta é fruto de um trabalho bilenar no laboratório da natureza e da vida.

     

    Sabemos por informação de André Luiz que existem espíritos que procuram os matadouros, outros buscam corpos que hajam pertencido a irmãos nossos menos felizes, e sabemos ainda de entidades que trabalham na pratica do mal, pedem sangue de bode  preto, galinha, etc. buscando a energia do principio vital, para continuarem em seus projetos inglórios nas trevas, se houvessem mesmo a possibilidade de reproduzir corpos de carne na espiritualidade, tudo estaria resolvido para essas entidades.

     

    Mas eu não sei porque alguns amigos insistem em reencarnação na espiritualidade, alimentação com carne, querendo fazer parecer que é tão natural, pois se fosse natural a alimentação material, na espiritualidade, não haveria o Governador de Nosso Lar, lutado com tanto ardor, no sentido de orientar os espíritos que carregavam ainda a influencia da matéria, a que mudassem seus hábitos alimentares.

     

    Repito o que já disse, não posso afirmar categoricamente, que não existe reencarnação na espiritualidade, pois não tenho provas peremptórias para faze-lo, e isto seria irresponsabilidade minha, mas apresentei argumentos lógicos que desautorizam a quem quer que seja a fazer esta afirmativa, pois tampouco apresentam provas, e analisando a necessidade da reprodução do corpo energético, tampouco a encontrei.

     

                                          Sola   

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