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mestre

  • Evangelho no Lar - 4 de Março de 2007 - Estudo

    O texto desse Evangelho no Lar é "Honrai a vosso Pai e a vossa Mãe"

    Livro : Evangelho Segundo o Espiritismo

    Capítulo : Honrai a vosso Pai e a Vossa Mãe

    Tópico :

    3. O mandamento: "Honrai a vosso pai e a vossa mãe" é um corolário da lei geral de caridade e de amor ao próximo, visto que não pode amar o seu próximo aquele que não ama a seu pai e a sua mãe; mas, o termo honrai encerra um dever a mais para com eles: o da piedade filial. Quis Deus mostrar por essa forma que ao amor se devem juntar o respeito, as atenções, a submissão e a condescendência, o que envolve a obrigação de cumprir-se para com eles, de modo ainda mais rigoroso, tudo o que a caridade ordena relativamente ao próximo em gera!.

    Esse dever se estende naturalmente às pessoas que fazem as vezes de pai e de mãe, as quais tanto maior mérito têm, quanto menos obrigatório é para elas o devotamento. Deus pune sempre com rigor toda violação desse mandamento.

    Honrar a seu pai e a sua mãe, não consiste apenas em respeitá-los; é também assistilos na necessidade; é proporcionar-lhes repouso na velhice; é cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco, na infância. Sobretudo para com os pais sem recursos é que se demonstra a verdadeira piedade filial. Obedecem a esse mandamento os que julgam fazer grande coisa porque dão a seus pais o estritamente necessário para não morrerem de fome, enquanto eles de nada se privam, atirando-os para os cômodos mais ínfimos da casa, apenas por não os deixarem na rua, reservando para si o que há de melhor, de mais confortável? Ainda bem quando não o fazem de má-vontade e não os obrigam a comprar caro o que lhes resta a viver, descarregando sobre eles o peso do governo da casa! Será então aos pais velhos e fracos que cabe servir a filhos jovens e fortes? Ter-lhes-á a mãe vendido o leite, quando os amamentava? Contou porventura suas vigílias, quando eles estavam doentes, os passos que deram para lhes obter o de que necessitavam? Não, os filhos não devem a seus pais pobres só o estritamente necessário, devem-lhes também, na medida do que puderem, os pequenos nadas supérfluos, as solicitudes, os cuidados amáveis, que são apenas o juro do que receberam, o pagamento de uma dívida sagrada. Unicamente essa é a piedade filial grata a Deus.

    Ai, pois, daquele que olvida o que deve aos que o ampararam em sua fraqueza, que com a vida material lhe deram a vida moral, que muitas vezes se impuseram duras privações para lhe garantir o bem-estar. Ai do ingrato: será punido com a ingratidão e o abandono; será ferido nas suas mais caras afeições, algumas vezes já na existência atual, mas com certeza noutra, em que sofrerá o que houver feito aos outros.

    Alguns pais, é certo, descuram de seus deveres e não são para os filhos o que deviam ser; mas, a Deus é que compete puni-los e não a seus filhos. Não compete a estes censurá-los, porque talvez hajam merecido que aqueles fossem quais se mostram. Se a lei da caridade manda se pague o mal com o bem, se seja indulgente para as imperfeições de outrem, se não diga mal do próximo, se lhe esqueçam e perdoem os agravos, se ame até os inimigos, quão maiores não hão de ser essas obrigações, em se tratando de filhos para com os pais! Devem, pois, os filhos tomar corno regra de conduta para com seus pais todos os preceitos de Jesus concernentes ao próximo e ter presente que todo procedimento censurável, com relação aos estranhos, ainda mais censurável se torna relativamente aos pais; e que o que talvez não passe de simples falta, no primeiro caso, pode ser considerado um crime, no segundo, porque, aqui, à falta de caridade se junta a ingratidão.

    Estudo:

    Aprendemos nessa lição o quanto devemos ser gratos aos nossos pais. Quantas vezes eles se privaram para nos poder atender as minimas necessidades,  a piedade filial é um dever qeu devemos ter para todos aqueles que chamamos de Mãe e Pai, sejam biológicos ou não.

    Honrar o vosso Pai e a vossa Mãe, não implica apenas me respeitá-los mas ampará-los na sua velhice ou quando de nós precisam. Ao dar auxílio, amparo a eles não devemos desejar ou nos sentirmos credores não, pelo contrário, devemos nos sentir contínuos devedores por todo o AMOR que eles dedicaram a nós.

    Alguns podem perguntar sobre os Pais que abandonam seus dilhos ou os mal tratam, nesse ponto cabe a Deus através das consciências realizar a reamonização e não a nós de julgá-los e condená-los a ingrantidão e repulsa.

    Praticar a caridade com nossos Pais, é por a prova todo os ensimanentos de Jesus quando nos ensinou a amarmos o próximo. Sabemos que reencarnarmos sempre no lar onde possuímos desarmonias de vidas pretéritas, que se manisfestam em nossas desavenças familiares.

    E porque nascemos perto de nossas desarmonias? Para a prendermos a amarmos ao próximo como nós mesmos, sendo esse próximo pai, mãe. irmãos, tios, etc...

    Claro que em nossos lares encontramos também afinidades com vários familiares, pessoas afins que possuímos uma harmonia que muitas vezes nos surpreendem.

    Aplicar esse AMOR ao PAI problemático e a MÃE desarmônica, é uma capacidade que devemos obter, construir. Nos disse o Cristo "Qual o mérito em AMAR apenas os que nos AMAM?", vejo isso aplicado no campo familiar. Muitas vezes nos damos bem com amigos, amigas e ao chegarmos em nossos lares saltamos farpas e espinhos contra nossos pais.

    Seríamos mais amorosos com estranhos do que com nossos pais? é o nosso dever ter esse AMOR?

    Sim, nossa obrigação. Mesmo que você diga que não consegue, tente! Na primeira vez é complicado o orgulho nos incomoda e nos faz sentirmos como tontos, bobões, como se estivéssemos nos humilhando. De um abraço e um beijo em seus PAIS, diga a eles que os AMA muito não se negue esse direito mesmo que não seja recíproco, permita que o AMOR extravase dentro do seu coração.

    Uma Vez deixei de dizer ao meu Pai que o amava, depois de um mês ele desencarnou isso me afundou, ficou preso em minha garganta, mas na primeira oportunidade que tive no plano espiritual dise a ele, expressei a ele que o amava e depois disso meu coração se aliviou.

    Hoje digo que amo quando sinto vontade, permito que esse sentimento que Jesus tentou que entedessemos flua em meu coração e assim sou mais feliz. Ainda falta muito para que eu compreenda e aplique os ensinamentos de Jesus, mas já dei um passo e é assim que evoluímos de passo em passo.

    Um grande beijo e abraço a todos,

    Silvio Luis Morais

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