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Os Espíritas - Page 20

  • Evangelho no Lar - 1 de Abril de 2007 - Mensagem

    Mensagem recebida durante Evangelho no Lar de 1 de Abril de 2007.

    São Paulo, 1 de Abril de 2007.

    Amigo querido que a paz de Deus e de Jesus se faça presente em seu lar.

    O AMOR é peça fundamental em qualquer trabalho a se desenvolver.

    O AMOR é a essência da vida para quem se predispõem a prática de caridade.

    Esse AMOR transforma, modifica, qualquer ser, do mais endurecido ou mais embrutecido que sabemos muitas vezes fazer do orgulho peça fundamental e alicerce em suas vidas.

    Até esses corações se curvam diante da caridade.

    Força incontestável, incalculável que transforma e modifica.

    Que a paz do Senhor Jesus nos envolva e nos ampare hoje e todo sempre.

    Cassimiro (Autor Espiritual)

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  • Evangelho no Lar - 1 de Abril de 2007 - Estudo

    O texto desse Evangelho no Lar é "Bem Aventurados os que tem os olhos fechados"

    Livro : Evangelho Segundo o Espiritismo

    Capítulo : Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não Nascer de Novo

    Tópico : Bem-aventurados os que têm fechados os olhos (1)

    20. Meus bons amigos, para que me chamastes? Terá sido para que eu imponha as mãos sobre a pobre sofredora que está aqui e a cure? Ah! que sofrimento, bom Deus! Ela perdeu a vista e as trevas a envolveram. Pobre filha! Que ore e espere.

    Não sei fazer milagres, eu, sem que Deus o queira. Todas as curas que tenho podido obter e que vos foram assinaladas não as atribuais senão àquele que é o Pai de todos nós. Nas vossas aflições, volvei sempre para o céu o olhar e dizei do fundo do coração: "Meu Pai, cura-me, mas faze que minha alma enferma se cure antes que o meu corpo; que a minha carne seja castigada, se necessário, para que minha alma se eleve ao teu seio, com a brancura que possuía quando a criaste."

    Após essa prece, meus amigos, que o bom Deus ouvirá sempre, dadas vos serão a força e a coragem e, quiçá, também a cura que apenas timidamente pedistes, em recompense da vossa abnegação.

    Contudo, uma vez que aqui me acho, numa assembléia onde principalmente se trata de estudos, dir-vos-ei que os que são privados da vista deveriam considerar-se os bem aventurados da expiação. Lembrai-vos de que o Cristo disse convir que arrancásseis o vosso olho se fosse mau, e que mais valeria lançá-lo ao fogo, do que deixar se tornasse causa da vossa condenação.

    Ah! quantos há no mundo que um dia, nas trevas, maldirão o terem visto a luz! Oh! sim, como são felizes os que, por expiação, vêm a ser atingidos na vista! Os olhos não lhes serão causa de escândalo e de queda; podem viver inteiramente da vida das almas; podem ver mais do que vós que tendes límpida a visão!... Quando Deus me permite descerrar as pálpebras a algum desses pobres sofredores e lhes restituir a luz, digo a mim mesmo: Alma querida, por que não conheces todas as delicias do Espírito que vive de contemplação e de amor? Não pedirias, então, que se te concedesse ver imagens menos puras e menos suaves, do que as que te é dado entrever na tua cegueira!

    Oh! bem-aventurado o cego que quer viver com Deus. Mais ditoso do que vós que aqui estais, ele sente a felicidade, toca-a, vê as almas e pode alçar-se com elas às esferas espirituais que nem mesmo os predestinados da Terra logram divisar. Abertos, os olhos estão sempre prontos a causar a falência da alma; fechados, estão prontos sempre, ao contrário, a fazê-la subir para Deus.

    Crede-me, bons e caros amigos, a cegueira dos olhos é, muitas vezes, a verdadeira luz do coração, ao passo que a vista é, com freqüência, o anjo tenebroso que conduz à morte. Agora, algumas palavras dirigidas a ti, minha pobre sofredora. Espera e tem ânimo! Se eu te dissesse: Minha filha, teus olhos vão abrir-se, quão jubilosa te sentirias! Mas, quem sabe se esse júbilo não ocasionaria a tua perda! Confia no bom Deus, que fez a ventura e permite a tristeza. Farei tudo o que me for consentido a teu favor; mas, a teu turno, ora e, ainda mais, pensa em tudo quanto acabo de te dizer. Antes que me vá, recebei todos vós, que aqui vos achais reunidos, a minha bênção.

    Vianney, cura d'Ars. (Paris, 1863.)

     21. NOTA. Quando uma aflição não é conseqüência dos atos da vida presente, devese-lhe buscar a causa numa vida anterior. Tudo aquilo a que se dá o nome de caprichos da sorte mais não é do que efeito da justiça de Deus, que não inflige punições arbitrárias pois quer que a pena esteja sempre em correlação com a falta.

    Se, por sua bondade, lançou um véu sobre os nossos atos passados, por outro lado nos aponta o caminho, dizendo: '“Quem matou à espada, pela espada perecerá", palavras que se podem traduzir assim: "A criatura é sempre punida por aquilo em que pecou." Se, portanto, alguém sofre o tormento da perda da vista, é que esta lhe foi causa de queda.

    Talvez tenha sido também causa de que outro perdesse a vista; de que alguém haja perdido a vista em conseqüência do excesso de trabalho que aquele lhe impôs, ou de maus-tratos, de falta de cuidados, etc. Nesse caso, passa ele pela pena de talião. É possível que ele próprio, tomado de arrependimento, haja escolhido essa expiação, aplicando a si estas palavras de Jesus: "Se o teu olho for motivo de escândalo, arranca-o." (1) Esta comunicação foi dada com relação a uma pessoa cega, a cujo favor se evocara o Espírito de J. B. Vianney, cura d’Ars.

    Estudo

    Vemos na lição que o que chamamos ou pensamos ser infortúnio, azar, mal formação genética ou doenças de nascença seja qual for o nome dado, são expiações para as criaturas que a possuem.

    Não ! Não é um castigo uma punição, muito pelo contrário é uma lição que serve para valorizar o que em passado remoto não demos muita importância com o mal uso que fizemos. Ë fácil colocarmos a culpa na genética, em Deus, mas é quase impossível nos resignarmos com o fato que foi provocado por nós mesmos.

    Sabemos que nos infinitos graus de evolução em que se encontra a humanidade cada um possui sua má formação genética, seja no campo físico ou no campo moral que é sem dúvida a forma em que a grande maioria da humanidade se enquadra.

    Como é fácil jogarmos os infortúnios sobre Deus sobre o acaso mas nunca sobre nossos atos e atitudes. Em nosso dia a dia praticamos atos insanos, como brigas no transito, brigas em casa por bobagens, desarmonias no trabalho, ajudamos em uma fofoquinha ali, outras vezes prejudicamos com um comentário a uma pessoa com quem não simpatizamos entre muito outros atos que praticamos.

    Nesse momento muitos os que lêem essas letras diram “eu não, nunca fiz isso”, pergunto será?

    Puxe na sua consciência. Uns diram “mas vou ter que esquecer para me rearmonizar?” sim irá e sabe porque ? pelo simples fato de não estar preparado ainda psicologicamente, porque se possuísse tal preparo a rearmonização viria de imediato. “Mas isso não seria mais lógico?” Não, porque por muito menos que esse fato que você pensou seu campo emocional se desequilibrou.

    Deus prepara cada um de nós para o aprendizado, para como dizem na Bíblia “o fardo”, aliás na própria bíblia nos mostra que como Jesus diz “A cada um segundo suas obras” e completa amenizando dizendo “Deus não dá um fardo maior do que podemos carregar”. Por isso, os irmãos que reencarnam com certas digamos “imperfeições no campo físico” podem se sentir seres fortalecidos pelo AMOR de Deus, pois possuem a maturidade, a capacidade psicológica de se rearmonizar com esse “passado pretérito”.

     “A porque ele ficou assim ...porque ele ficou assado”... olha os motivos são o que menos importa, o mais importante para esses irmãos é o agora a capacidade de resignação, de se amarem, de compreenderem que não são vítimas, que o momento que atravessam é de aprendizado e resignação, isso contribuirá para sua elevação moral e espiritual.  

    Beijos e abraço a todos,

    Silvio 

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  • Corringido os fatos...

    Olá a todos !

    Estava navegando na internet e vi uma suposta psicografia do menino João Hélio, com isso fui verificar no site da casa espírita Leon Denis onde a família frequentava.

    Como supunha a carta não saiu de lá como afirmava e seu conteudo era muito "florido" e "mistificador".

    Para quem estuda a doutrina espírita e segue a lógica, a razão e o bom senso percebe que a mensagem não é do menino.

     As mensagens no campo da psicografia merecem estudo e seriedade, não podemos alegar legitimidade apenas por ser uma carta psicografada, muito pelo contrário, temos que usar nosso crivo principlamente o do médium que a recebe e deve analisar os fatos em interferências da vaidade e do ego.

    Bom pedi autorização da casa espírita Leon Denis para colocar o link da página do comunicado da diretoria.

    http://www.celd.org.br/mensagens/comunicado.pdf

    Abaixo estou reproduzindo na integra o comunicado.

    À Comunidade de Internautas

    A Direção do Centro Espírita Léon Denis, diante dos fatos que apontam para uma relação do menino João Hélio e seus familiares com a Instituição aqui referida, vem esclarecer o que se segue:

    1) O menino e seus familiares foram efetivamente atendidos pelo CELD, dentro do processo dos passes de cura a ele prescritos, objetivando atender à criança em seu quadro emocional por, aproximadamente dois anos;

    2) Após o infausto desenlace do mesmo, seus pais vêm mantendo distância física de nossa Casa buscando naturalmente seu equilíbrio emocional, até que possam dedicar-se a uma prática religiosa, em qualquer templo, segundo suas convicções;

    3) Em momento algum, nenhum membro do corpo mediúnico, do CELD, recebeu e fez veicular qualquer mensagem que fale sobre o espírito João Hélio ou a ele mesmo atribuída a autoria, direcionando a seus familiares ou a quem quer que seja.

    A disciplina mediúnica existente em nossa Casa Espírita e o respeito que temos pelos ensinamentos da Doutrina Espírita impedem que se tenha atitudes levianas explorando a dor de uma família e a emoção ferida de uma sociedade.

    Assim solicitamos:

    SEJAM CONSIDERADAS INVERÍDICAS as mensagens veiculadas pela Internet, no que tange ao acontecimento "João Hélio" e atribuída a origem das mesmas ao C.E. Léon Denis.
      Outrossim, caso isso venha algum dia a acontecer, SOMENTE COM A AUTORIZAÇÃO DE SEUS FAMILIARES SERÁ TRAZIDA A PÚBLICO QUALQUER NOTÍCIA SOBRE ESSE ESPÍRITO, para quem rogamos a todos envolver em preces de apoio e paz.

    Buscando ter trazido à sociedade os esclarecimentos precisos, solicitamos a todos de bom coração envolverem os sofredores em suas orações, trazendo às almas o clima de paz de que tanto necessitamos.

    Pela Direção do CELD,

    Iara Cordeiro

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  • Diga Sim para o AMOR...

    Diga sim para o AMOR...

    Não permita que as atribulações do seus dias, permita que seu coração fiquei amargurado.

    Não permita que suas frustações dominem sua alma o deixando triste, solitário.

    Acredita no AMOR! Porque nunca houve tanto AMOR sobre a Terra.

    Permita-se ser feliz, a felicidade não se constrói apenas com as conquistas e realizações materias.

    Atinja seus objetivos mas nunca se esqueça de seu maior bem o AMOR.

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  • 150 anos de Doutrina Espírita, obrigado Kardec

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    No dia 18 de Abril 1857 era lançado na França o "Livro dos Espíritos" por Hypolite Leon Denizard Rivail conhecido por todos nós como Allan Kardec.

    Somos oficialmente, assumidos, mais de 2 milhões de adeptos mas sabemos que ao juntarmos a esse número todos os irmãos de outras religiões que frequentam casas espíritas esse número passa de 30 milhões.

    150 anos libertando consciências de dogmas que impostos por sacerdotes, pastores, fazem com que as pessoas não AMEM a DEUS mas o TEMA.

    Deus deve ser amado e não temido, quem teme a Deus não o compreendeu nas palavras de seu enviado JESUS.

    A doutrina espírita não impões nada, em sua essência nos ensina a raciocinar sobre todas as questões e aceitá-las de acordo com a lógica, com a razão e com o bom senso. Nos ensina que não há mistérios e sim falta de informação de conhecimento.

    A doutrina espírita, não faz prosélitos arrecadando seguidores com promessas milaculosas, mágicas, misteriosas, impostas. A doutrina espírita cativa seus adeptos pelos ensinamentos de Jesus que nos trouxe a compreensão do AMOR.

    A Doutrina Espírita é consoladora, é em si o consolador prometido por Jesus ao nos enviar o Espírito da Verdade.

    Não temei a Deus ! Compreenda-o ! Não qualifique Deus ou Jesus como se possuíssem pensamentos e sentimentos imperfeitos como os nossos.

    150 anos de doutrina espírita, quanto mais religiões eu conheço mais espírita eu me torno.

    Agradeçamos a Deus e a Jesus permitir que Kardec, o mestre Lyones, codificasse as informações dos irmãos espirituais surgindo ai a DOUTRINA ESPIRITA!

    Vou aproveitar para ajustar um pequeno fato, não existe Kardecista ou Kadercismo, o que há é Espírita e Espiritismo porque a Doutrina é Espírita e não de Kardec, por mais merecimento que esse irmão tenha por ter realizado a codificação da doutrina.

    Nesse sábado 21 de Abril ocorrerá aqui em São Paulo no centro de exposição imigrantes o evento "150 anos de Espiritsmo - Despertando conciências" o site do evento é http://www.espiritismo150anos.org.br/ a organização do evento são de responsabilidade das seguintes instituições: USE - FEESP - Aliança Espírita Evangélica - FEAL - AME/BR - AME/SP - ABRAPE - UDESP - ABRAME - ADELER - ADE - UNIÃO FRATERNAL-SETOR III - C.E. Bezerra de Menezes(Santo André).

    Os ingressos para evento estão esgotados ! Sensacional !

    Em homenagem a Hypolite Leon Denizard Rivoil vou colocar abaixo um pequeno resumo de sua vida e obra. 

    Um grande abraço a todos e vamos nos encontrar nas comemorações dos 150 anos da Doutrina!

    Silvio

    RESUMO DA VIDA E OBRA DE ALLAN KARDEC

    Allan Kardec, pseudônimo do professor Hypolite Leon Denizard Rivail, nasceu em 3 de outubro de 1804, na cidade de Lyon, França, educado, desde pequeno, dentro dos principios católicos.

    Lyon era a cidade dos mártires onde, nos primeiros tempos do cristianismo, muitos heróis da fé foram sacrificados pelos impiedosos romanos. Hypolite parecia mergulhar seus olhos calmos num passado distante, e contemplar em espirito os mártires de outrora, testemunhas do seu querido Jesus.

    Desde cedo, Hypolite teve seu interesse voltado para a Filosofia e para as Ciências. Estudou com grandes mestres como Pestalosi, de quem recebeu fundamentais e marcantes ensinamentos durante oito anos.

    Em 1824, Denizard lança seu primeiro livro: um curso de aritmética para as crianças, segundo Pestalosi, mas com modificações. e depois em Paris seu segundo livro: "Plano de uma Escola Graduada", segundo o método de Pestalosi.

    Seu grande ideal, porém, era montar um instituto igual ao de Verdum, ideal que consegue timidamente iniciar com a ajuda de um tio, dando origem então ao Instituto Técnico Rivail.

    Em 1828, não tendo ainda 25 anos completos, publicou um plano para a melhoria da Educação Pública no qual propos a criação de uma escola teórica e prática de Pedagogia, inexistente na França.

    Em 1831, publicou mais três trabalhos que firmaram seu nome na área da Pedagogia, dentre eles uma Gramática Francesa Clássica,cujas páginas revelam um profundo conhecimento linguístico. Nesse mesmo ano, conheceu aquela que seria a sua companheira: a professora, pintora e escritora Amellie Gabrielle Boudet, 9 anos mais velha que Hypolite. Casaram-se no 6 de fevereiro de 1832 e nunca tiveram filhos.

    Aos 50 anos, dono de uma cultura enciclopédica, membro de diversas instituições, destacando-se a Real Academia de Ciências Naturais da França, Hypolite, que desde os 19 anos interessava-se por estudar o magnetismo, comeca a interessar-se pelos fenômenos das mesas-girantes e, em maio de 1855, passa a observá-los e a estudá-los mais atentamente, assim como os fenômenos das cestas perpassadas por lápis, dos quais obtinha sempre respostas precisas, profundas e lógicas.

    Em fins de 1856, os originais de "O Livro dos Espíritos" ficaram concluídos, sendo a revisão feita pelos próprios Espíritos que se valeram de diversos médiuns. Pronta a obra, faltava agora o nome do responsável, e Hypolite, em vez de usar seu próprio nome, assinou com o pseudônimo de Allan Kardec, nome que ficou sabendo, por meio de um Espírito amigo, ter-lhe pertencido em uma encarnação passada, quando fora um sacerdote gaules, um druida. Assim, em 18 de abril de 1857, é publicado "O Livro dos Espiritos", cumprindo-se então a promessa de Jesus de enviar o "Consolador".

    Esse livro, revelando e esclarecendo racionalmente o "Mundo dos Espíritos", as leis morais que nos regem, ao mesmo tempo que oferece esperança e consolações, inaugurou em nosso planeta a Era do Espírito. Nele se encontram todos os princípios da verdadeira doutrina do Cristo.

    Mas a missão não estava terminada, e o próprio "Espírito de Verdade" (seu mentor espiritual) havia dito a Kardec que o trabalho assumiria proporções que ele então estava longe de perceber. Nesse sentido, foi lançada, em 1º de janeiro de 1858, a "Revista Espírita", que se tornou o complemento indispensável das obras da codificação. Ainda em 1858, fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, que orientaria o movimento espírita, não apenas na França, mas em todo o mundo.

    O ano de 1861, assinala três fatos históricos:

    1 - Kardec lança, em 15 de janeiro, "O Livro dos Médiuns", que trata do aspecto cientifico do Espiritismo, colocando ao alcance da humanidade os meios de comunicação com os espíritos;

    2 - Em companhia de sua esposa, Kardec visita 20 cidades, presidindo 50 reuniões em 7 semanas;

    3 - São queimados, em Barcelona, em local público, onde os condenados eram executados, 300 exemplares de "O Livro dos Espíritos" por ordem do bispo da cidade que queria restaurar a Inquisição na Espanha.

    Diante desse último fato, Allan Kardec, pela Revista Espírita que já tinha assinantes em quase todo o mundo, proclamou: "- Espíritas de todos os países!

    Não esqueçais a data de 9 de outubro de 1861. Será marcada nos anais do Espiritismo. Que ela seja para vós um dia de festa e Não de luta, porque é o penhor de vosso próximo triunfo."

    Em abril de 1864, é oferecido a humanidade "O Evangelho segundo o Espiritismo", que com o seu lema "FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO", deixa evidente que a moral pregada pela Doutrina Espírita é a do Cristo.

    Em 1865, lança "O Céu e o Inferno", e em 1868, "A Gênese".

    Segundo Kardec, O Espiritismo é teórico-experimental, evolucionista e impessoal, pertence aos Espíritos; apoia-se no triplice Ciência-Filosofia-Religião.

    >Ciência, por ter um conjunto de verdades, logicamente encadeadas entre si, metódica e sistematicamente;

    >Filosofia, porque esta significa amor a sabedoria, o que proporciona auto-reflexão sobre o comportamento e aspiração a uma concepção racional da vida e do Universo;

    >Religião, porque esta traduz o esforço da Humanidade para se comunicar com a sua essência eterna e infinita, sentimento divino que clareia o caminho das almas.

    Isto caracteriza o Espiritismo, o Consolador prometido por Jesus.

    A Doutrina trata de Deus, da criação do Universo, das existências das vidas dos Espíritos, da Constituição Divina, das esperanças, da consolação e da fé que, segundo Kardec, só é inabalável se puder encarar a razão face-a-face, em todas as épocas da Humanidade. Fé, a qual uma base se faz necessária: a inteligência perfeita daquilo em que se tem de crer; e para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender.

    A fé cega não tem mais sentido de ser, nestes novos tempos, pois ela se contrapõe terminantemente a dois dos bens mais preciosos do homem: o raciocínio e o livre arbítrio.

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